Representação em facsímile
[1633-1634]. Carta apócrifa de Mariana da Coluna, religiosa clarissa, fingindo ser outrem para si própria.
Autor(es)
Mariana da Coluna
Destinatário(s)
Mariana da Coluna
Resumo
Nesta carta declara-se o amor e pede-se para que a destinatária não se afaste, ameaçando vingança caso ela o faça.
o que te digo e encomendo não vas la dormir
mais com elha nem tomes seus conseilhos que
não te enportão nẽ te valem nada couza
negã creme o que te digo he o serto e o valiozo
e o que te ha de valer eu sou teu amigo e muito
grande confia e cre em mim não te apartes
mais de mim não lhe mostres isto porque ha de
te matar e a mim muito mais e ha de me deszo
nrar que he o que mais sinto encomendote as
palavras que não quero que digas es minhas eu
sou teu eu querote mto não te apartes mais de
mim olha o que fazes porque me ei de vingar de
ti ja este he o deradeiro sou teu teu sou minha es