O autor comenta com o destinatário o assunto dos livros proibidos, bem como o choque entre a jurisdição episcopal e a inquisitorial.
[1] | e affecto: as letras de vs nam so sam o unico allivio
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nas minhas vexaçoens; mas hum singular padrãm
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[3] | de inestimaveis honras, com q vs nos acredita a todos,
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[4] | e com especialide a meu sobro,
q he certo, q favoreci-
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[5] | do com estas decorozas expressoens da sua benigni
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[6] | de crescerá mto a sua applicaçam pa
dezempenhar
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[7] | o bom conceito, q deve ao affecto de vs
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[8] | Assombra-me a nota, q vs me dá sobre os li
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[9] | vros
espalhados: pois sendo tam conste as matras
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[10] | de sua diabolica compoziçam, nam pudessem ainda
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[11] | ser examinadas pela circunspecçam ocular do S
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[12] | Offo, donde so podiamos saber a verde, pa q os q só
pre
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[13] | zamos a honra de Catholicos Romanos pudessemos
tam
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[14] | bem mostrar nas acçoens os affectos. Eu ja no
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[15] | passado avizey a vs do q me tinha mandado dizer
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[16] | meu Bispo, de qm me affirmou o
Rdo Pe Dr Fr Mel
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[17] | de Sta Ignez qualificador do S Offo, q antes
q em Por-
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[18] | tugal houvesse a nota da chegada destes livros, q ja o
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[19] | meu Bo fallava nelles; e eu minhas prezumpçoens
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[20] | tinha de
q se bolia na matra do sigillo, sobre q elle
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[21] | estava compondo a favor da jurisdicçam dos Bos
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