O autor escreve ao irmão do degredo no Rio de Janeiro queixando-se da sua sorte e pedindo ajuda para obter um indulto.
[1] | nada lhe he de ficar a dever eu meti
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[2] | hum requerimento ao rei mas
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[3] | ainda não tive reposta dele asim
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[4] | que tiver alguma resposta eu te avi
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[5] | sarei
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[7] | Meu Manno do Co
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[8] | eu des coando veio o carvalho aonde
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[9] | ao porto não tornei a recever carta
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[10] | tua estive a ispera dela emthe ao dia
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[11] | que sahiporem i mais esperava
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[12] | por algumas pa remediar a minha
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[13] | Libardade porque se eu as truxese
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[14] | decerto aqui tinha lebardade asim
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[15] | talves irei pa u meu destino porem
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[16] | bem sei que naci pa ser desgracado
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[17] | eu não tive quem precurase por u meu
Libramto
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[18] | senão talves não chigaria aqui talves me veria
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[19] | o mal donde eu pensava que me
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[20] | viria o remedio oixaLa que te não
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[21] | faco Como a mim eu bem sei que
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[22] | tu não me pudias fazer mais
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