O autor ameaça o destinatário com violência caso este não lhe pague dinheiro para livrar um preso do Limoeiro. Finge escrever de Vendas Novas.
[1] | VSa me fara o fabor de me prestar 60 mil
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[2] | reis o metal o papel. sendo papel, melhor,
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[3] | pois se mete em Carta fexada, não Como
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[4] | desconfiança o portador, q he pa salbar
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[5] | hum Camarada meo q esta
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[6] | prezo na Cadeia da Cidade. eu o Sou
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[7] | o xuço, Capitão de 2 Codrilhas de 95
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[8] | homes. veja VSa se me falta o desco
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[9] | bre o segredo seja a qm for, eu portes
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[10] | to e lhe juro que lhe lanço fogo e a
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[11] | razo a sua morada e a sua quin
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[12] | ta q tem o pe de palma, q em huma
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[13] | note ficão os muros arombados e tudo
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[14] | estragado, e VSa nas mas maos
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[15] | , q mal esteja discoidado, a de çe
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[16] | ber sercado. e se me não falta, eu
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[17] | portesto q no fim deste me sera
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[18] | pago. veja no q se mete! segredo ma
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[19] | is segredo! eu Logo o sei se VSa
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[20] | o descobre! não me falte! eu
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