O autor diz ao seu amigo e secretário do Santo Ofício que vai a Roma procurar justiça para a sua família, falsamente acusada e presa pela Inquisição, e critica a atuação do Santo Ofício.
[1] | sidades e aleives são conforme a ds não he
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[2] | esa a doutrina e ensino en que me criei por
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[3] | que meu pai mai avos parentes amigos com
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[4] | que me criei vivi e conversei te oje me dixerão
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[5] | que deos dos seos xpo jesu salvador do mundo
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[6] | hera justo arezoado e verdadeiro e isto he
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[7] | o que eu creio e se isto he asim elle me
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[8] | ajudara a manifestar tantas falsi
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[9] | dades e aleives como ha e se fazen e o que mais
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[10] | o deve offender que se fazem so capa de honrra e
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[11] | gloria sua, va grande nefas.
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Pa prova do grande odio que segua os entendi
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[13] | mentos dos juizes que isto governão me basta
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[14] | ver que se escandelizão e lhes pareçe mal
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[15] | fogirem os homeis de portugual e tomão
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[16] | sua fogida por indisio de infidelidade e não
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[17] | vem que não ha nen pode aver cristão por
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[18] | cristianissimo que seja que se possa aver por seguro
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[19] | se se da credito aos fos de joão ribeiro que es
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[20] | guicharão a eregia ao Ldo alexandre d abrinhosa
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[21] | e aos meus semelhantes podendo constar que hera
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[22] | imposivel comunicarem nen falaren hũ con o outro
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[23] | e esta verdade não so os inquizidores a não queren
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