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1740. Carta de João Vaz para José Cerqueira Pinto, vigário.

João Vaz

José Cerqueira Pinto

O autor queixa-se do que lhe têm feito na sua ausência e dos infortúnios que tem padecido.

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[1]	Mas ben save Vmce q quen não trota e como eu
[2]	esteve 15 mezes em hua prizão os gastos que
[3]	ffaria e pasra como Des hera srevido q se não
[4]	forão certos amigos os Vichos me aVião de comer
[5]	Inda não tenho ajustado contas com eles mas
[6]	ando nesa diligencia e pa tirar a minha centenca
[7]	Do meu libramento asin q estando corente logo me
[8]	hirei postrar os pes de Vmce e Dralhe os agradicime
[9]	ntos Da esmolas e mreces q me ten feito e fas se
[10]	eu o não souver agradecer Des he lho Dara como
[11]	pai e sin lhe peco não se descuide e o sor Lourenco
[12]	Des eu não tenho agravo dele so sin em ele por
[13]	meter Dozentos mil reis pelas caZas e eu lhe es
[14]	crever q tomase tudo no outro por Dozentos e tri
[15]	nta mil reis ele andra a gastra o Dro Valdamte nem
[16]	Siquer me respondre q ele isto prometeu a João
[17]	Friz do outro a Vista de testas bastantes o q Dis de
[18]	meus compadres Visente roiz e meu compe joão friz
[19]	Ven save vmce a Vontade deles q tomarão eles q me
[20]	não fizerão agravo nehum e sin lhe peco q lhe de
[21]	minhas saudades a minha oBrigacão pa la es
[22]	crevi as novidades desta tera e q chegou a frota de
[23]	Inguelatera tudo estava mto caro agora tudo ha
[24]	De embarateser Des querendo não quero molestra
[25]	Mais a Vmce so pedir a Des lhe De os aUmentos
[26]	que Dezeja Amigo e Compe De Vmce
[27]
[28]	João Vaz Sor Compadre Vigairo Joze
[29]	Criqueira pinto João friz Se oferece a Vmce
[30]	Saudades estimou mto as suas
[31]