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Maarten Janssen, 2014-

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1829. Carta entre correspondentes não identificados.

SummaryO autor reconta um boato sobre como José de Leonissa e suas cúmplices eram todos culpados no roubo de um Juiz Conselheiro.
Author(s) Anónimo512
Addressee(s) Anónimo513            
From Portugal, Lisboa
To Portugal, Lisboa
Context

Processo relativo a Maria Isabel Barreto de Pina e a Gertrudes Magna, acusadas de roubo na casa do Conselheiro José da Cunha Fialho, falecido. Quem apresentou queixa foi Gertrudes Caetana Fialho, irmã do Conselheiro e mulher de João Paulo Fabre. Por não haver prova, as rés foram absolvidas, mas a queixosa interpôs um embargo, a que se seguiu os das próprias rés. A defesa alegou que as cartas aqui editadas, e que se apresentaram como prova, de nada valiam porque muitas nem sequer tinham selo, tendo sido algumas mesmo «encomendadas» a conhecidos da queixosa; outras teriam sido forjadas pela própria Gertrudes Fialho. O processo contém uma procuração impressa e um abaixo-assinado dos moradores de Torres Vedras em defesa das rés.

Support meia folha de papel escrita nas duas faces.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra M, Maço 19, Número 4, Caixa 39, Caderno 1
Folios 345r-v
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcription Ana Guilherme
Main Revision Rita Marquilhas
Contextualization Ana Guilherme
Standardization Rita Marquilhas
Transcription date2007

Page 345r > 345v

[1]

Ha pessoa aqui rezidente nesta Villa e mto de

[2]
bem q Sabe todos os particullares q havião entre
[3]
D Maria Izabel, Criada Getrudes, e o Irmão
[4]
do Dor Franca Joze Lioniça a respeito de tracta
[5]
rem o modo como havião tirar o dinhro ao Illmo
[6]
Senr Concelheiro q Deus haja. Passada esta utima
[7]
invazão de recuada dos Extos a estas linhas de Deffeza
[8]
q foi em 1810. tractou o do Lioniça com D Maria
[9]
Izabel e a Criada Getrudes q nas Sahidas pa Ma
[10]
fra às funçoens Reaes Se podia tirar todo o dinheiro
[11]
e q elle Cazava com a da D Maria, e fica Getru
[12]
des a todo o tempo Sempre na Sua Companhia
[13]
e punhão nos Baus Cartuxame de Cobre e Sacar
[14]
Se as grandes porÇoens de prata e oiro, e por a Criada
[15]
não aSentir a isto por reçear q nas Vindas de Ma
[16]
fra pa Caza fosse abrir os Baus pa ver Se estava
[17]
tudo como o do Illmo Concelheiro tinha em arran
[18]
jo este foi o motivo por q naquelle tempo o não fize
[19]
rão como foi feito, e foi na noite do dia q che
[20]
gou a Illma Snra q fecharão as portas com os mo
[21]
ços de guarda na rua, com o falço pretexto de q
[22]
o do Illmo Sr Concelheiro aSim o mandava o q tal
[23]
não mandou: hum Romão filho de João Barretto
[24]
logo no outro dia o diçe pela Villa pois mto
[25]
Contra a Irmãa e do tal Joze Lioniça honde
[26]
existe todo o dinheiro q de noite levou pa Caza ela
[27]
o tem esta pessoa particular costumava às noites
[28]
de Vezita e observou mto couzas, e o tal Romão
[29]
diçe q queria vir fallar a VSa em particullar

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