Author(s) |
Vicente Borges
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Addressee(s) |
Rodrigo de Santa Catarina
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In English
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Private letter from Pedro das Chagas, pseudonym of Vicente Borges, friar, to Rodrigo de Santa Catarina, friar.
The author, pretending to be the friar Pedro das Chagas, asks the recipient for money, under the guise that he will travel to Viana.
This case concerns Vicente Borges, charged with the unlawful exercise of ecclesiastical functions. The defendant was born in Lisbon and claimed to have been a friar in a convent in Coimbra. He was arrested and accused of various crimes, including sodomy, robbery and extorsion, assuming various false names. He was later condemned to go to Angola, with seven years in the galleys, and was considered suspect of heresy and apostasy.
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em estremo folgei de ouvir novas de V R as quais festegei cõ tanta
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[2] | festa como era de resão os festegos e, oje quinta fra a tarde
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[3] | chegou aqui o Irmão frei antão o leiguo e frei felix os quais
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[4] | vinhão do noso convento de Coimbra, e tanto que me diserão q
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[5] | V R estava em casa da Snora sua mai não quis perder a ocasi
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[6] | ão de mandar ver a V R o padre Ministro me mandou dizer
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[7] | fose pedir minha consolasão ao padre provincial, e eu asim
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[8] | o tenho feito e vou morar a viana cõ o pe frei bento das neves
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[9] | do que estou mto consolado. mas tornando ao que asima diguo, mto
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[10] | me pesou cõ as novas que me deu da morte do padre frei João
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[11] | cabreira Ro na casa da saude, e estar ferido frei aleixo e
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[12] | ficar mto mal a sua partida disto me pesou mto mas seja ds lou
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[13] | vado cõ todas as cousas. A causa por que lá mando este moso a pra
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[14] | pera me trazer novas de V R e asim tãobẽ da sora sua mai
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[15] | e irmãos, a segunda he pera que fasa V R caridade desa
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[16] | esmola que V R emprestei em coimbra porque lhe sertefico que
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[17] | a não ouvera mister que lha não ouvera de mandar pedir
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[18] | e tambem porque me parto segunda fa pera Viana e mto bem
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[19] | sabe V R o que ha mister hũ frade quando caminha e mais
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[20] | nos tempos d agora que por mto que tenha mto mais ha mister. Ao
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[21] | portador desta os pode V R empregar porque he seguro. eo mando
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[22] | entendera V R quanta he a minha necessidade
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[23] | esmola cudo que são mil e quatrocentos rs, mas V R os
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[24] | de serto
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