O autor diz à sua mulher que em breve irá ter com ela e recomenda-lhe paciência, além de tratar de outros assuntos familiares.
[1] | cõ me dyzer hũa molher sua vizinha q ella dese
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[2] | java não viver ahy, e q se ora eu mãdase Requa
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[3] | do q virya qua. Rogolhe mto q se não aguaste q
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[4] | não sera õRa minha nẽ sua bullyr cõsyguo, q eu
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[5] | estou quasy de caminho e lla iremos pa omde
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[6] | noso sor for Svido. tanto q esta vyr me
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[7] | espva logo q todas as oras ey de esperar po
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[8] | sua carta. e não descãsarey ate a não
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[9] | V po saber como estaa. e mays não me
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[10] | mande nada, q de nenhũa cousa teynho ne
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[11] | cessidade, mais q de saber q esteys de
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[12] | saude. e de ter cudado de buscar o q nos
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[13] | he necessario tudo qua me derã. aos senhores
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[14] | meus cunhados domiges Roiz e guaspar mou
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[15] | rato lhes peço mto po merçe q olhẽ po o q lhe
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[16] | for necessario q eu irei de qua e tudo eles
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[17] | Svirei e paguarei mto bẽ, q Follguẽ
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[18] | de a cõsollar e ẽparar ẽquãto de qua não
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[19] | vou. e q olhẽ o tpõ como esta mudado
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[20] | e q mudẽ a cõdição, ao q são obrigados
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[21] | asy pa cõ ds como pa cõ o mũdo, e lhes
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[22] | peço q este ajan po sua po quãto o p
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[23] | ortador estava depresa. o portador
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[24] | desta lhe dara a casa q me mandou py
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[25] | dyr, e o synto de domỹgues Roiz meu
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[26] | cunhado. e a senhora ama fere se eu
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[27] | viver sabera de mĩ quãto me anojou
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[28] | beije as mãos po mỹ a ma fonso e a todas
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