O autor envia notícias ao destinatário sobre as difíceis condições de vida sentidas na Ilha Terceira, devido à destruição da produção agrícola pelo mau tempo; pede ao destinatário que lhe envie víveres e ainda que sirva de seu intermediário no pagamento de dívidas várias.
[1] | fôr que elle não tenha a razão que agora nos
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[2] | parece. Fico de acordo que vm fará no concerto
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[3] | das mas cazas o que fôr imdespençavelmte necessro
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[4] | e ainda este com a iconemia que pedem as mas for
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[5] | ças no preze tempo, e pr bons offes. que não fa
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[6] | çam pra depois desmachar que hé donde mais se
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[7] | absorve diro e sucede mtas vezes maos offes.
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[8] | que se querem intrometer a fazerem as obras sem
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[9] | o comlo de qm as manda fazer, tudo a fim de mais
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[10] | jornaes: eu tenho disto baste experiencia prque
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[11] | pr meus pecados tanto esta caza do campo como as
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[12] | da cide não tinhão mais que as quatro paredes, e
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[13] | desde que cheguei a esta tera não tenho levanta
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[14] | do mão de offes. sẽ mais fazer que repararme da chu
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[15] | va e do sol, e passam de quatro mil cruzados gastos
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[16] | e mais seria se eu não foce preze a mais das couzas
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[17] | se faziam pr este motto sempre seria bom que
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[18] | algũ cro de vm desse sua vista de tempo a tem
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[19] | po, pra evitar mayor despeza, e demoras.
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Fico pronto pra tudo que fôr do servo e agra
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[21] | do de vm que Ds ge ms annos. Angra em 4 de
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[22] | 8bro de 1785
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