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Maarten Janssen, 2014-

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1596. Carta de Diogo Horta, mercador, para o seu irmão, Fernão da Horta, mercador, tratante e banqueiro.

Author(s)

Diogo da Horta      

Addressee(s)

Fernão da Horta                        

Summary

O autor dá instruções relativamente à confissão que o destinatário deve apresentar na mesa do Santo Ofício e aos códigos que deve seguir para comunicar com ele.
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[1]
folgara se vos paresese p vosa via ou de emrique Alveres barandão e de Algũ
[2]
amigo mais falasem com Lopo soares d alvergaria que he ho tudo desta caza
[3]
pa que falẽ a bertolameu da fonsaqua q e o emquizidor q corre comigo e e o que
[4]
me a de sentenciar e tanbẽ alguem q fale ao seu Irmão diogo da fonsequa
[5]
pa q lhe fale sobre mi não vos emcarece ysto palavras pois sei q como
[6]
Irmão fareis o posible ao portador dai Credito q juramto lhe descu
[7]
bri Isto ao qual direis q emtencão q tendes do q me aveis de dizer na
[8]
camiza porq eu e elle temos tratado outro sinal q me a de dar la de fora
[9]
e em pente e do dia q elle Isto vos der a 15 ds quinze dias vos dou
[10]
de tenpo e dentro neles me mandai a camiza os sinais do q se ha
[11]
feito e nũca vos saia da boqua nẽ a viva alma q taes avizos vos
[12]
mandei aInda q vos a vida custe e o mesmo a e ao portador
[13]
e se ca morer p algũa via fiquai Com todos de Caza
[14]
q da morte he certeza q a de vir mas não ver alguẽ de
[15]
de caza Isto me da pena não tenho q vos ẽcomendar minha mai
[16]
e Irmãos ao portador dareis mil rs que me dexou qua e
[17]
e hũa pesa de chamalote de agoas pardo ads minha alma

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