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Maarten Janssen, 2014-

Facsimile Lines

1541. Carta de um autor não identificado para Miguel Nunes, seu cunhado.

SummaryO autor dá instruções sobre negócios.
Author(s) Anónimo525
Addressee(s) Miguel Nunes            
From Portugal, Faro
To Portugal, Lisboa
Context

Miguel Nunes, cristão-novo, mercador de vinte e cinco anos, foi preso pela Inquisição em 1541 por culpas de judaísmo, respeitantes aos dois anos em que tinha vivido em Fez. A carta, que lhe foi enviada de Faro para Lisboa por um cunhado, foi anexada ao processo, embora não tenha servido de prova de acusação.

Support uma folha de papel dobrada, escrita nas duas primeiras faces.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Collection Inquisição de Lisboa
Archival Reference Processo 2850
Folios 61r-v
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2302782
Socio-Historical Keywords Teresa Rebelo da Silva
Transcription Teresa Rebelo da Silva
Contextualization Teresa Rebelo da Silva
Standardization Clara Pinto
Transcription date2016

Page 61r > 61v

[1]
farão a 15 d agto de 541
[2]
sor Irmão

sam tamtas as cousas que me ocuRam Ao pensamto pa vos

[3]
espver q aguoRa q amtre sy tem pa se vos demostraren
[4]
me faz a mÿ Recolhelas se não as decrarar pq de cada
[5]
hũa delas he necesario fazer hũa carta mor q esta
[6]
o q não terya p muyto trabalho se elas podeseis fazer
[7]
paguamto Ao diaguo e Aos mais pq semdo Asy a vos
[8]
sobejarya pa paguar e a mÿ não faltarya q dizer
[9]
mas credeme sor Irmão q quãdo me lembra que devamos
[10]
tão querya não ser o snor ds me pdoe e isto não pq mo
[11]
lembre dro senão p v q p ele tenho ẽpenhado o
[12]
temtamto de viver e a liberdade de v eses dias q qua
[13]
estou ausemte e mal aja a fortuna mal aja o gorgulho
[14]
e mal ajam nosos pecados pois são causa de tam piquenas
[15]
cousas semtiremos tamto q na vdade pa nos seremos quẽ
[16]
cuydavamos e cuydamos q somos pdese o mũdo nos ou
[17]
va de lembrar muy pouqo e pa ter anno de vida ou
[18]
veramos de trabalhar muyto não pa dizer prometo de taba
[19]
lhar pa viver senão prometo q não quero viver sẽ vida
[20]
e se Isto fora asy ds sabe o q fora. e não apregoar
[21]
vo e vẽder gorgulho pque não ay artes a ds como diz a sna
[22]
vosa may e sogra. AReneguo dos diabos pq diguo tamto
[23]
e sey tam pouqo aReneguo dos diabos pq simto tamto
[24]
e o tão mall E a mor cõsolacão q tenho he cuidar
[25]

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