A autora denuncia uma forneira por suspeita de feitiçaria. Conta em detalhe tudo quanto lhe ouviu dizer e viu fazer quando, transtornada pela morte da filha recém-nascida, quis descobrir como isso tinha acontecido.
[1] | o sra milhor he não falar niso q aqui
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[2] | lo mtos fasem eu lhe dise se o fasem eu
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[3] | numiarei a ela ela dira quem lho in
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[4] | sino qdo fui comfesarme comtei tudo
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[5] | isto ao comfesor ele não me
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[6] | fisera mto caso disto comtudo diseme hi
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[7] | so hase de diser la onde se dis mas
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[8] | não me dise adonde nem me dise ma
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[9] | is palavar algũa sober isto asim me
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[10] | pareseo q o caso não era tão feio como eu
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[11] | cudava com q fiquei por mto tempo quieta na
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[12] | comsiensia e dipois tive emfados e ocupa
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[13] | são ters pa quator meses com pirgo
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[14] | so com q não me comfesei mto tenpo dispo
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[15] | is q aquietei na minha roca e almofada
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[16] | lenborme isto e comesei a formar excur
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[17] | curpulo naquela palavar qdo o comfesor
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[18] | me dise hiso hase de diser la onde se dis
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[19] | se naquilo me mandaria q o disese e eu
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[20] | q não sabia aonde nem o pirguntara
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[21] | nunca fis perposito de me tornar a cõ
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[22] | fesarme disto fui buscar o parico e di
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[23] | sendolhe isto diseme pare com a comfi
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[24] | são q não poso asolver hiso va buscar
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[25] | hũ apostolo q so eles tem poderes pa hiso
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[26] | e contelhe o caso todo na verdade filo eu
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[27] | asim diseme q me asolvia pelos poderes q ti
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[28] | nha mas com condisão q avia eu de dar con
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[29] | ta ao cumisairo do sto ofisio eu dise q não
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[30] | sabia quẽ era diseme a outor comfesor
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