A autora denuncia uma forneira por suspeita de feitiçaria. Conta em detalhe tudo quanto lhe ouviu dizer e viu fazer quando, transtornada pela morte da filha recém-nascida, quis descobrir como isso tinha acontecido.
[1] | q tinha obirgasão de avisar disto q o
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[2] | fose buscar e lhe dese conta eu o fis asim e e
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[3] | le me dise q avia pouco q viera pa a terra
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[4] | q não sabia quem era o cumisairo mas
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[5] | pirguntava se lha dava lisensa
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[6] | comsultar o caso com outar pesoa eu
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[7] | lha dei e tambem o parico me pidiu
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[8] | a mesma lisensa e anbos me avisaram
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[9] | q estava obirgada a dar conta e como se a
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[10] | cho q o cumisairo não morava na tera
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[11] | me resolvi obirgada de quator comfe
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[12] | sores a tomar isto por papel pa o dar a qual
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[13] | quer deles q o dem adonde pertenser
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[14] | a molher q me dise estava fasendo aquilo pa
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[15] | saber quem lhe mato a ciransa chamase
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[16] | domingas careira a intiada q veio abir a por
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[17] | ta q bati chamase ma e o omen q estava no
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[18] | patio e me dise onde ela estava chamase
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[19] | domingos gaspar e isto susedeo no cabo da
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[20] | rua dos bareiros por sima da fonte gde na sidade
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[21] | de lra
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[22] | Visensia do rosairo
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