A autora, viúva e mãe de 12 filhos, queixa-se ao irmão das suas dívidas e pede-lhe ajuda.
[1] | Irmãa Luiza q me não cansase q ofensa hera pa
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[2] | Maria; olhe meu Irmão todos sam filhos mas como
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[3] | vejo q Ma esta em caza do sor Balx seponho
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[4] | elle e seu Irmão q he o sor Anto q he pradinho della
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[5] | sempre se han de alembra della e esta como
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[6] | esta em caza e sempre o sentido de seu pais foi a
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[7] | cazalla eu tambem tinha ese gosto pa ficar
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[8] | em sua er companhia e ter estes dous peque
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[9] | nos q he Anto q tem outo annos pa nove e hu
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[10] | ma menina q se chama anna q tem quatro
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[11] | annos q Ma como sempre se queriro em S Clara
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[12] | sempre o noso sentido foi a ser freira mas mas
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[13] | meu Irmão isto não he pa tira vontades mesta
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[14] | sempre me asistio as minhas penas e lhe firmo
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[15] | q tem sentido tanto a morte de seu pay co
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[16] | mo eu fose propia elle tudo lhe meresia porq
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[17] | não se pode emcareser o querer dele ambos
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[18] | porq mais queria a filha q a mim porq cando
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[19] | eu queria alguma couza ella hera o q o pedia
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[20] | e não poso emcareser mais q so a vista o podia
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[21] | espilcar, Eu foi falar com o sor Belxior di
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[22] | zendo lhe me disese o q eu avia de mandar
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[23] | dizer a vm dos seus papeis me dise q elle he
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[24] | ra o q lhe via mandar a Reposta de tudo
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[25] | asim neste particular não lhe poso dizer
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[26] | nada e me dise q a sra D Joanna Micaella
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[27] | hera morta q asim lhe tinha dito na caza
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[28] | de Baraguãnsa agora fara vm o q lhe pa
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[29] | reser e tambem lhe foi pedir me man
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