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1688. Carta de Manuel Francisco, pedreiro, para Manuel Alves, padre.

ResumoManuel Francisco escreve ao padre Manuel Alves a pedir-lhe ajuda por estar preso pela Inquisição.
Autor(es) Manuel Francisco
Destinatário(s) Manuel Alves            
De Portugal, Lisboa
Para S.l.
Contexto

Processo relativo a Manuel Francisco, natural de Montemor-o-Novo e morador na vila de Canha, acusado de bigamia. Casou-se em Montemor-o-Novo com Maria Pinheira tendo-se mudado depois para Canha e contraído aí matrimónio com Ana Luís. O marido alegou que a primeira mulher teria desaparecido quando ele estava internado num hospital. Saindo do hospital e procurando a mulher, uma filha ter-lhe-ia dito que a mãe tinha morrido em Canha. O réu disse ter seguido para esse lugar, onde todos lhe confirmaram a morte de Maria Pinheira, apesar de não haver registo de óbito. Manuel Francisco só voltou a ter notícias da sua primeira mulher quando foi preso. Foi considerado culpado e degredado por sete anos para as galés. Depois, a pena foi-lhe comutada em degredo para Castro Marim.

Suporte um quarto de folha de papel não dobrado escrito no rosto.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 2620
Fólios 54r
Transcrição Ana Rita Guilherme
Revisão principal Mariana Gomes
Contextualização Ana Rita Guilherme
Modernização Liliana Romão Teles
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2008

Frase s-3 esta preso hum filho de manoel francisco ponzou por orde do santo oficio de evora por dezerem que he cazado duas vezes e mais dizemdo que me an de coRer folha da geracão que ha de ir a emquericão
Frase s-4 aguora peso lhe por o amor de deos me terem com modo e feicão
Frase s-5 estou prezo no arsebispado de Lisboa herei para llisboa lla me hacharam

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