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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0055

1544. Carta de João Dias, tecelão, para Francisca Nunes, sua mulher.

Autor(es)

João Dias      

Destinatario(s)

Francisca Nunes                        

Resumen

O autor manifesta as saudades que tem da sua mulher e a intenção que tem de a visitar.
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pa a mto prezada estymada Frca nunez ẽ Odymira mynha mulher Snra molher

meu ds seja louvado sou ja fora do quaçere/ E a mays dor que no lovey ey no casere e a mor trebulaçao q nele tyvy e poder saber Recado nẽ novas nenhũas de vos posto q hos meos ffos ho fyzerão mall comomigo q nũqua deles ouvy Recado nhũ e porẽ tudo yso E p sra molher os meus olhos nũqua erão exutos e me alẽbrar o vosso amor posto q as vezes me vossas q esquyvãças me vynhao a memorya eu as lãcava logo de mỹ poque as vezes vos me daves os bom cõselhos e eu nũqa volos quys tomar porẽ a y mall q as vezes vẽ po bem sabemos em q ajuda de nosso sor eu sou ffora do quaçere e derão me esta cydade d evora po prysão/ poque ho sor ymfamte avemdo myserycordya de mỹ e doutros muytos/ e asy espero nosso sor q çedo me dara lugar pa me yr pa la pa vos ver poque outra cousa mays não desejo q vervos/ eu sey q me não vyestes vos ver sẽ vosa grande pobreza ao glz veio qua e me deu novas de vos e me cõtou ho vosso desẽparo e eu muyto ho creo poque eu neste mũdo o que ca mays desejey de vyr bonãça o quall vos nũqua ho quysestes crer pois logo o acabares de crer/ sabẽns sra molher q neste mũdo mays não desejo senão de estar mays dese tres dyas cõvosquo e entonces façades de mỹ aquilo q veja for seu sãto serviso/ sabẽns q foy ho meu prazer tamanho quãdo me derão as novas de vos como ffoy o dia da mynha sulltura pq sabens q mays vos tynha po morta q po vyva aimda q viva trabalho/ eu sra vyvo esperãnça de vos yr ver mto cedo ajuda de ds e peçovos mto por amor de noso sor q tomeys paixão po mỹ mas ho aves de fazer e ẽcomẽdades me nas vosas horações e Rogar a ds q me acabe seu sãto Svyso e poque sabẽns q ds pmramte me fazẽ qua mta merçe poque me fazẽ mta mce todos estes grãdes e me dão ho que ey mester/ sra molhereu vos mynha amada ho que eu cudey q tamto temo e trago na alma eu vos tyvera mãdado allgua cousa mas po ter po quẽ volo mãdar mãdey la vos mãdo quatro vỹtes pre o potador ao glz sra dayme mtas ẽcomendas a po de prata e a sua fa e a seo Jenro mell vaz e amdre Roiz cabeção e a sua molher frca de bayros poq todo sua caça poque sey q lho devo e a vos sra molher fazey de gysa q se lea esta carta porã ele e e porq peço a võs sor mell Roz q me tenhas cargo desa molher como sẽprẽ tyvestes e ysto e em vos afrymo q vos mo devẽs poque ao temdedor pouquas palavras/ e agora não dygo mays senão q senão q vos mãdo beyjar as mãos e vos Rogo q Roygeys a nososor sor po mỹ q me de graça pa q ho sva e allvo ao meu copadre me day mtas ẽcomẽdas

do voso marydo e grãde amygo Joo dias

Leyenda:

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