Main Menu
Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-
Summary | Bartolomeu da Costa escreve da ilha de Rodes à mulher dando-lhe conta da vida miserável que leva na galé. Pede-lhe que ela o resgate. |
---|---|
Author(s) | Bartolomeu da Costa |
Addressee(s) | Madalena Francisca |
From | Rodes |
To | S.l. |
Context | A ré deste processo de bigamia era a mulher de Bartolomeu da Costa, Madalena Francisca, natural de Lisboa e aí moradora, vendedeira de peixe na Ribeira. À data do processo, Madalena tinha mais de cinquenta anos e casara-se pela primeira vez havia 25. Após cinco anos de casamento, o marido tinha ido ao Brasil e no regresso a Lisboa foi "tomado cativo pelos mouros", os quais o levaram para Argel. Segundo a mulher, o marido escreveu-lhe duas vezes de Argel: uma dizendo que ela o resgatasse comprando um cativo turco, outra dizendo que tal já não seria possível porque iria partir para Túnis. Como entretanto, nove anos depois, lhe tinham garantido que o marido morrera em Túnis, a mulher voltou a casar, agora com Francisco Antunes, igualmente homem do mar. Passaram-se onze anos, e foi então que recebeu a carta aqui transcrita, que reconheceu "pela forma", se bem que o marido não soubesse escrever. Madalena Francisca separou-se então do segundo marido e apresentou-se voluntariamente à Inquisição. Foi absolvida. |
Support | uma folha de papel dobrada, escrita no rosto e no verso do primeiro fólio |
Archival Institution | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Collection | inquisição de Lisboa |
Archival Reference | Processo 1171 |
Folios | 7r-v, 8v |
Transcription | Ana Rita Guilherme |
Main Revision | Rita Marquilhas |
Contextualization | Ana Rita Guilherme |
Standardization | Ana Luísa Costa |
POS annotation | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Transcription date | 2008 |
Page 7r | > 7v |
sa
Como
zeravele
rão
Da
mtro
tenho
bo
balhos
te
bertade
fym
mã
dade
te
v