Snr
Rdo
Dor
Anto Alveres Guerra
A este nosso Convto do Carmo de
Olinda, veyo buscar me Anto
da
Costa Gomes, conduzido de Paulla Rodrigues, crioula
forra, cazada,
moradora em Beberibe, e criada em caza de
meus pais, a quem bati
zei hũa filha, por nome
Ma da ConCeisam; e este foi
o motivo de Re
correrem a mim, a darem me parte, do imfelix estado em
q estava
a
da sua filha, e afilhada minha; pois Reputando a
cazada com
Mel de Andrade, Crioulo forro, e filho
das Alagoas; agora pela indi
vidual imformasam,
q da o do
Anto da Costa, morador tambem nas
Alagoas, vem no ConheCimento
de q o estado em q
esta a da sua filha,
he de amancebia;
porq o do seu
genrro Mel de Andrade, he caza
do, e tem a molher viva, como atesta o mesmo Costa como
testemunha
de vista; e posto q sua filha se
Recebese a facie da Igreja com o tal
crioulo Andrade, na
frega da
S Sê, desta
sidade; ex vido primei
ro matrimonio o
segdo he nullo, e a
da pobre queichoza, se acha
danificada no
estupro q lhe fes em sua filha o
do
Andrade
ato
de matrimonio: porem como me não acharam
neste convento, porq
por hora estou asestindo por
Missionario dos Indios Aldiados na
missam de
S Miguel do Sery, deicham me o
papel, q Remeto enclu
zo,
q he hũa certidam,
q passou o Costa, expondo com endividua
sam, tudo quanto sabia na materia; e he do Teor
segte
Certefico eu
Anto da Costa Gomes morador
nas Alagoas na Po
voasam do
Norte
frga de
S Luzia,
q conheso verdadeira e fiel
mente a Manoel de Andrade natural da da
frega e fo legitimo de
Anto de Andrade e de sua
mer chamada Anna, e o
do
Mel de Andra
de tem dous
irmãos hum por nome Anto e outro por
nome Pheli
pe, tem mais hũa irmãn por nome
Anna, e todos sam natu
rais da mesma
frega este
Mel de Andrade he cazado na sua
frega com hũa crioula por nome Luzia
q foi escrava de Jo
ze de Mello
Tavares e de sua mer
Izabel Clara, a qual crioula
foi vendida
pa a sidade da
Ba e a comprou o
Pe
Anto Lopes e es
te a
tornou a vender no Reconcavo no Rio de Joannes a
Joam