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Maarten Janssen, 2014-
Summary | D. Filipe de Moura confessa ao inquisidor Pedro de Castilho que reincidiu em atos de sodomia; pede perdão por carta, alegando estar demasiado doente para ir pessoalmente à Inquisição. |
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Author(s) | Filipe de Moura |
Addressee(s) | Pedro de Castilho |
From | Portugal, Lisboa |
To | S.l. |
Context | O processo de sodomia de D. Filipe de Moura está estudado por Francis A. Dutra em "Sodomy and the Portuguese Nobility: The Case of Dom Filipe de Moura and His Circle," Harold Johnson and Francis A. Dutra, eds., Pelo Vaso Traseiro. Sodomy and Sodomites in Luso-Brazilian History (Tucson: Fenestra, 2007), pp. 165-194. Súmula do artigo: durante o reinado de D. João IV (1640-1656) houve maior perseguição à sodomia do que em qualquer outro período da história de Portugal. No entanto, quando os réus eram nobres, a punição que lhes era aplicada era muito mais branda do que a que recebiam os plebeus seus contemporâneos e inclusivamente seus parceiros. Um nobre como D. Filipe de Moura ou como o terceiro Conde Vila Franca, ambos réus em processos inquisitoriais durante aquele reinado, reconheceram ter inúmeros parceiros em atos de sodomia e ter reincidido nos mesmos atos, mas foram apenas degredados: D. Filipe de Moura foi degredado para Bragança e depois para Braga (por o clima ser melhor) e o conde de Vila Franca ficou confinado a um mosteiro no Algarve. |
Support | meia folha de papel não dobrada escrita dos dois lados |
Archival Institution | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Collection | Inquisição de Lisboa |
Archival Reference | Processo 789 |
Folios | 19r-v |
Online Facsimile | http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2300671 |
Transcription | Rita Marquilhas |
Main Revision | Clara Pinto |
Standardization | Clara Pinto |
POS annotation | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Transcription date | 2009 |
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