Joaquim Simplício injuria e ameaça o destinatário da carta por este se ter recusado a auxiliar o seu irmão.
[1] | me obrigaria a pegar na pena para escrever a hum
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[2] | homem tão vil, e tão indigno como voce.
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[3] | He o cazo Estevão Ferreira Rocha perceguido de huma
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[4] | má estrella, arrastado da necessidade, e fome, depois de
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[5] | naufragar a mais de secenta legoas distante de Lxa,
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[6] | depois de andar a pé, e sem ampáro, ou abrigo to
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[7] | da esta estenção: aqui chegou e como elle de umanos
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[8] | descende descende julgou encontrar quando ahi foi, não
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[9] | defezo azillo, porem ao menos algum benefficio, que se
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[10] | bem que ahi dizem não haver obrigação, eu tenho votos pa
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[11] | o contrario: não proceguirei porque não tenho lequidaço
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[12] | ens, e só fallo nisso por effeitos de queixa, de mais quan
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[13] | do não fossem estas, e outras fortes razoens hera bem
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[14] | de esperar aquelle benefficio que o proximo como
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[15] | proximo menistra. Farei ponto neste argumto
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[16] | porque o grande mundo de tudo se compoem, e
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[17] | minha Tia se não fez asi, porque em tál cazo se
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[18] | faria quando não mais generoza, ao menos umana.
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[19] | Vamos ao seu cazo, sim vou fallar com
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[20] | voce. "De que razão he munido para dizer a
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[21] | Estevão" Ainda voce não tem vergonha de a
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