O autor aconselha o destinatário, a braços com a justiça da Inquisição, a manter-se bem escondido até que o seu caso seja convenientemente defendido.
[1] | Coimbra E Vm La a pudera ter
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[2] | Serto q bastava dizer o Escrivão
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[3] | que as tas a Vm conhecião como lhe avisei; Emtão daqui pode Vm tornar pa essa terra E estar ne
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[4] | lla cõ segredo ate vermos se
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[5] | melhorão as cousas
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[6] | A frota não pode ser hir qdo
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[7] | dis q não costuma hir senão
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[8] | no fim de março; E so hirão al
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humgũs navios de lisensa
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[10] | Vm me dise na sua me pedi
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[11] | ra ficase aqui o trombeta a
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[12] | mim me não lembra de tal
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[13] | E se Vm o queria aqui disfaz
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[14] | tinha mais q fazelo ou diser
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[15] | mo cõ claresa q Eu não podia
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[16] | emcontrar isso, qdo me paresa
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[17] | sempre mal o traselo Vm
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[18] | como me parese traser
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[19] | o outro negro tão Roto.
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[20] | Eu não tenho dro como a Vm
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[21] | dise q a tello fraca graca hi
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[22] | rá mandalo a seu irmão a
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[23] | vendo pertador Vm esta Em
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[24] | terra donde pode vender o
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[25] | ouro, q a Vm não serve se
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