O autor pede ao destinatário que o esclareça sobre se deve aconselhar ou não uma freira a denunciar outra à Inquisição.
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Meu Amigo e meu sr grde novide lhe fara a VM huã Car- |
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ta minha porq conhecendo a minha obrigação justamte estranhara o ter
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faltado a ella, mas attendendo as ocupações de VM entendi era milhor
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q formase o conceito do meu descuido, q da minha parte, sempre deso
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a VM huã perfeita saude,e agora mais : porq as honrras
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q devi a VM na Universide se augmentarão em Vizeu nas q recebi de
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seu Pai e do sr Maltis seu Irmão peco a VM q qdo lhe escrever me
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ponha a seus pes: quem me disera em algum tempo q o sr Bento
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Pais me havia de tirar os meus escrupolos, e pa salvar a minha
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conçiençia he o caso:
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Vindo ao Convto do Tojal me comunicou hua religa (não em
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confisão, porem em segredo) q huã Freira do mesmo Convto q fora pe-
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nitenciada pelo s offo estando outra moribunda fisera o papelinho
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q remeto incluso, e como a doente morrera, puzera o sobreescrito q
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VM tãbem verá; entrei em duvida se estava obrigada a denunciar
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fundado no Edital q manda se denunciem os q sentirem mal do recto
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proçeder e como esta freira teime na sua innocençia pedi a religa q
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me comunicou a duvida licença e o seu nome pa denunciar no caso q
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fose neso tudo me deu e se chama soror Margarida Roza de s Ma não
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pedi o nome da penitenciada porq be sabido he meza e suponho q
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sua letra tãobem he conhecida; este o caso, se VM entende obrigação
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de dnunciar por esta carta o faço em nome da religa ou a farei
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outra forma como VM me ordenar, e pode remeterme a reposta
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