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Maarten Janssen, 2014-

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1816. Cópia de carta de Francisco Quintino da Cruz, mestre de iate, para António Ribeiro Pessoa, negociante.

Autor(es)

Francisco Quintino da Cruz      

Destinatario(s)

António Ribeiro Pessoa                        

Resumen

O autor relata ao destinatário, seu patrão, as razões pelas quais se teve de refugiar em Portimão, em vez de seguir viagem rumo a Almería.

Texto: -


[1]
Senhor Antonio Ribeiro Pessoa Villa Nova de Porttimão vintte e hum de Settembro de mil outtocenttos e dezaseis
[2]
Meu Pattram e Se-nhor
[3]
dezejolhe saude Dezejolhe saude em companhia dos Me-ninos e de tudo o mais qu-antto lhe respeitta
[4]
eu de saude para lhe obe-deçer
[5]
Senhor na minha ultima partecipei a Vos-sa Merçe a forma do meu desttinno
[6]
e como depois da minha sahida des-se Portto nam tivesse enconttrado senan cal-mas mas assim mes-mo me foi possivel mon-tar o Cabo de Sam Cabo de Sam Vi-cente;
[7]
mas depois de o ter monttado me car-regou huma mam de Sul e Seduestte muitto fresco
[8]
e junttamentte com a vista de huma Po-laca que me seguia e dava Cassa me encai-xei nestte Portto a refu-giarme de huma e ou-tra cauza que me pude-riam transtornar a minha Viagem apezar que nes-tta Costta tem estado Estado ventos conttrarios pois estte veram tem sido o mais inconstantte que se tem vistto
[9]
he o que se me o-ffereçe dizerlhe e que nun-ca deixe de bafejar meus filhos como quem he meu Patrono
[10]
e Rogo a Deos lhe conserve saude e vida pois sou De Vossa Merçe o ma-is humilde servo que desta viagem espera viagem espera ter o pra-zer de ver o meu Patram pois ja que Deos estta viagem assim o quis, e darlhe Conttas
[11]
Fulan-no

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