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Maarten Janssen, 2014-

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1791. Carta de Joaquim Pereira Bravo Vasconcelos, padre, para destinatário não identificado, inquisidor.

ResumenO autor escreve a queixar-se de Maria da Costa, a qual jurara vingar-se dele.
Autor(es) Joaquim Pereira Bravo Vasconcelos
Destinatario(s) Anónimo388            
Desde S.l.
Para Portugal, Lisboa
Contexto

As cartas foram entregues voluntariamente pelo padre Joaquim Pereira Bravo Vasconcelos com o valor de confissão. Efetivamente, procurara antecipar-se à denúncia de Maria da Costa perante o Santo Ofício, como veio a concretizar-se, sendo remetida do Porto a 21 de outubro de 1790. Os factos reportavam-se a quatro anos antes, altura em que aquela mulher, casada, foi assediada por diversas vezes por Joaquim Pereira Bravo Vasconcelos aquando do ato de confissão, chegando mesmo a cometer-se "actos venéreos", incorrendo assim no crime de solicitação. Em face das "sensíveis mostras de arrependimento", o réu foi libertado e sentenciado a cumprir rigorosamente com as penitências espirituais que lhe foram determinadas.

Soporte uma folha de papel de carta escrita em ambas as faces.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fondo Inquisição de Coimbra
Referencia archivística Processo 722
Folios [36]r-v
Socio-Historical Keywords Ana Leitão
Transcripción Ana Leitão
Revisión principal Rita Marquilhas
Contextualización Ana Leitão
Normalización Clara Pinto
Fecha de transcipción2015

Texto: -


[1]
Illmos e Rmos Snors
[2]
tempos fui a prezensa de v ss denumçiar me de hum cazo q me sucedeu com Ma da Costta da ma frga de S Miguel de Bairros do Bispdo de Lamego
[3]
e tudo o q Eu depus diante v ss foi a mesma verde e nada mais tenho de q me acuze
[4]
porém como a da Maria da Costa tem feito varias deligençias pa se tornar meter comigo a q Eu tenho rezestido ellá pello Eu não fazer me tem chegado a mandar dizer q me ha de votar a perder
[5]
e por huã vez me mandou dizer por huã sobrinha q me avia de votar a perder e q quando ellá da sua pte não pudeçe votar me a perder q tinha huã Mulher mto sua amiga q tinha sido ma comffessada q avia de Jurar contra mim tudo qto Ella quizeçe; movida por Ellá em ordem a me votar a perder qdo Ella não pudecé
[6]
as quais palabras ouvirão Joze carvo e sua mer Maria Pera do lugar de Lamelas e João Soltro Jornaleiro asistente nesta frga
[7]
e mtas mais pesoas me tem ditto q Ellá me fas más auzensias
[8]
e como eu temo q elá me alevante algumá couza q Eu não tenha fto dou Esta parte a v ss q Ds N Snr gde ms ans
[9]
Bairros 16 de Julho de 1791 De v ss Reverente Suditto o Ror Joaqm Pera Bravo

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