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Maarten Janssen, 2014-

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1821. Carta de Jerónimo de Morais, salteador, para Francisco da Cunha Machado.

ResumoO autor pede auxílio ao destinatário para que possa ser defendido com justiça e transferido da cadeia do Alvito para a de Lisboa.
Autor(es) Jerónimo de Morais
Destinatário(s) Francisco da Cunha Machado            
De Portugal, Beja, Alvito
Para Portugal, Lisboa, Rua da Mouraria
Contexto

Processo relativo a Jerónimo de Morais, Manuel de Jesus dos Passos (ou Estêvão da Assunção Longo) e José de Sousa, o Azeite, procurados por serem salteadores de estradas, caminhos e casas. Os três réus apresentavam passaportes falsos. Nesta carta, um dos réus, Jerónimo de Morais, escrevia a um conhecido seu em Lisboa, Francisco da Cunha Machado, dizendo-se inocente e pedindo auxílio. O destinatário acabou por ser chamado a testemunhar no processo.

Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra J, Maço 111, Número 3, Caixa 302, Caderno [8], Apenso 9
Fólios 8
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcrição José Pedro Ferreira
Revisão principal Rita Marquilhas
Contextualização José Pedro Ferreira
Modernização Rita Marquilhas
Data da transcrição2007

Texto: -


[1]
Alvito 11 de Agosto de 1821 Snr Franco
[2]
Doulhe parte q Me acho prezo Na villa de Alvito e sem saber o Motivo pois Me prenderão Na hida do turão para a Cuba
[3]
e asim Rogolhe o favor de hir a Caza de hum letrado e dezerlhe q lhe fasa hum Mermorial e Metello Na salla das Cortes ou a EmtentenCia para heu ser Remetido ao LiMoeiro para tratar de Meu livramento ou Se tiver Culpa ser sentenCiado ao Mercemto della pois o Juis de fora desta Vila Não me quer Remeter fazendo Ja hoJe 38 dias q Me aCho prezo e Em sirCunstaCia de Morer a fome pois Estou Em reta deConheCida
[4]
portanto Rogolhe q me fasa Este favor o quanto Mais depresa Melhor
[5]
e Mostre Esta Carta ao Mesmo Letrado q Escrever o Mermorial pois o q Vmce gastar heu pagarei quando for
[6]
e não diga a Minha Jente per ora q teve Carta Minha nem que Estou pois Não quero q Ca Venha Nimguem
[7]
quando heu for terão Notisias Minhas
[8]
Logo q tenha tratado diso EsCrevame pelo Coreio i Mandem dizer o q ha pasado
[9]
E Com isto Não Emfado Mais a Vce
[10]
De Vmce sudito Cro e mto oBrigado Jeronimo de Morais
[11]
Não tenho EsCrevido porq não tenho podido
[12]
não lhe Mando Espor tudo o aContesido porq he perciso huma Resma de papel para EsCrever tudo
[13]
porem senpre lhe digo q se tirou huma deVasa a Meu Respeito q as testemunhas herão obrigadas a dizer o q não sabião
[14]
e quando não querião dizer sempre Escreverão o q querião
[15]
porem a seu tempo

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