PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Sentence view

[1587-1589]. Carta de [Maria de Meneses], religiosa professa, para Estêvão Magro, arcipreste.

Author(s) [Maria de Meneses]      
Addressee(s) Estêvão Magro      
In English

Thanks letter from [Maria de Meneses], a nun, to Estêvão Magro, a priest.

The author is grateful for the news she received from the addressee, whom she misses. She makes a veiled reference to a wound in her body.

In 1590, Joana de Mendanha, a single woman of 40 living in Covilhã, was arrested after months of investigation by the Inquisition, accused of pretending supernatural gifts; her confessor, the priest Estêvão Magro, defended her cause since he believed she was genuinely illuminated, the reason why she intuitively knew Latin and spoke it in her ecstasies. Nevertheless, Joana de Mendanha was found guilty and sentenced to a confinement in a monastery for four years. The private correspondence that was included in her proceedings was kept by Estêvão Magro, but found its way to the Inquisition because the priest died in 1592. By this time, the Inquisition was prosecuting several cases of the same nature, committed as the Inquisitors were to end what they called the excesses in the nuns' monasteries.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Text: -


[1]
Snor
[2]
qua me vigitou o Ldo me amostar hũa sua onde ouvy palavras conhecydas
[3]
receby mtos cõtamentos ouvir da saude de vosa m
[4]
dando cõta a vosa m da minha vinda foi mto boa mas mta saudosa e cãosada deyxar a vosa m no coceco q fiqou
[5]
mas ouvir novas q vosa m tẽ melhoramto de saude são os meus cõtamentos mto grandes
[6]
e yso se me apraquão outros ẽfadamtos q tenho p q asi des me lybre de meus enemigos q e meu coracão q não sera nunqua menos dysto
[7]
não me tenha p ẽgrata não escrever pq Ja La La são cartas minhas mas serya eu pouqua dytosa não lhaas darẽ agora
[8]
poLa via do Ldo poderemos escrever mtas vezes e mãodeme vosa m dyzer como pasa sua molher das chagas
[9]
quãoto as novas de e de dygyar de chegar a par deLe pa lhe dar o q meu coracão deyeja pq naqeLa q vosa m sabe nimgẽ boLe e a mister q de parte a parte nos vejamos pa q a yso demos algũa remedyo
[10]
esteja vosa m no q me dyse q eu no mesmo estou pq numqo avera faLtar no qerer pois q tãoto o tenho asemtado no meu coracão
[11]
não qero mais ẽfadar a vosa m senão q noso snor lhe acrecente os dyas da vyda e nos vejamos anbos como eu dejeyo.

Edit as listText viewWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow view