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Maarten Janssen, 2014-

CARDS5081

1833. Carta de João Baptista de So. para destinatário não identificado, auditor da Marinha.

Autor(es) João Baptista de So.      
Destinatário(s) Anónimo542      
In English

Provocation letter from João Batista de So., a Navy employee, to a non identified Navy lawyer.

The author mocks the addressee and his constituent, for the imprisonment of the latter. He also insults the liberals.

In the context of the liberal revolution, Joaquim José Oliveira was arrested for the forgery of two documents: two royal decrees sent to the President of the Royal Treasury and to the General of the Royal Navy. His accomplice, João Batista de So., was a royalist, not a liberal like him, so he denounced him and ran away to France. From his exile, he wrote two letters making fun of Joaquim José Oliveira and of his lawyer.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

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A O Illmo Snr Audictor da Marinha pa lhé Ser antregue na Audictoria da mesma etc etc etc em Lisboa

O Roza á de me apanhar qdo hum corno indireitar o corcunda Pato caio na Ratoeira nem hum Rato gosto de ver os corcundas exmagadrem huns aos outros ja que o brejeiro Rebelde que está prezo não quis obedecer ao Sr D P nem Receber a gratefiçação que lhe dava Carlota em Brest não querendo gozar da Leberde Franceza justo que conheça o despotismo escravidão e o premio dos tiranos pa que conheça o meu Poder pois de Breste asim o Recomendavão agora sim que a vingança esta completa estamos Sostifeitos não queremos que digão os Liberais tãobem são tiranos demos isso a quem lhe pertençe o dono da procuração sabia que eu queria pilhar o denheiro o P B não quer quer dar metade: falo verdade Eu tudo fiz e tudo sei a letra de ambos emitei para exmagar hum Rebelde con todo gosto trabalhei Gloria Semelhante Jamais terei estupedos não se ademirem pois quem sabe dezinhar a couza mais defecille ha de imitar qto mais letras cingillas como são ellas huns amigos de tudo ja me havião avizado mais como o medo pouco quis dar conta do Recado ágora não se encomodem nem me procurem pois eu lhe digo aonde moro estou a bordo da Fragata Franceza Melpómene e debaixo da Proteção da França como tal natorelizado la vou á Terra sem Jtusto pois se me prenderem me Soltarão Senão... nada mais digo ca espero toda á Rebeldia para melhor oucazião pois será breve.

João Bapta de So Incaro de Nego de S Mge A R

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