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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1820. Carta de Francisco Nunes, caixeiro de mercearia, para o irmão, José Lopes, caixeiro de mercearia.

ResumoO autor queixa-se ao irmão da desconfiança com que os patrões o tratam; pede-lhe ajuda.
Autor(es) Francisco Nunes
Destinatário(s) José Lopes            
De Portugal, Lisboa
Para S.l.
Contexto

António José Garcia Chaves, patrão de Francisco Nunes (12 anos), interpôs uma queixa em tribunal contra este último e o irmão (20 anos), acusando-os de roubo de dinheiro da caixa da mercearia. Interrogado acerca do mesmo, Francisco Nunes reconheceu ter retirado cerca de três mil réis para dar à patroa, que lhe pedia dinheiro com bastante frequência, ou para fazer recados do interesse da loja. Acrescentou que nunca mandou dinheiro ao irmão.Interrogado ainda acerca do parentesco, devido às respostas divergentes dos dois irmãos, Francisco Nunes explicou que ambos eram filhos do mesmo pai, mas que desconhecia o nome de sua mãe.

Suporte meia folha de papel dobrada escrita nas três primeiras faces e com sobrescrito na última
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra J, Maço 30, Número 21, Caixa 9, Caderno [3]
Fólios [5]r-[6]r
Transcrição Leonor Tavares
Revisão principal Rita Marquilhas
Contextualização Leonor Tavares
Modernização Sandra Antunes
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

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Hoje 24 1820

Joze Meu Mano eu não tive Resposta daquella coiza que eu te mandei dis o portador que perdeo u escrito e A respeito do Meu Patrão Diz Diz q As coizas para caza por Resam he A minha patroa quere q eu tudo munto he eu por não querer dar tudo ella Acusa me o meu patrao he o meu patrao por ser munto desconfiado



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