O autor tenta cobrar dinheiro ao destinatário, dando-lhe a alternativa de o ir angariar junto de terceiros.
Senhor D fernando
Por amor de Deos.
não andemos en ninherias que
os principes
não he Rezão que digão que desconfião de Di
nheiro e mais de Dinheiro tam pouco e
com
pessoa donde se pasa o que entre nos passa
que se fora per paga o que eu fazo Com
çem
mill cruzados. não me pagavas os pensamtos
quanto mais o que se intentar
allem de que eu
não sou tan Ruim que tam pouco Dinhe
iro me faza Rico, eu estou doente e
pobre e fraco e que ate o setembro
não me poso
por em caminho e por malogrados cem cruza
dos fugira e ficara desgostoso a
V m e con
tal enemigo por tam poco Dinheiro // o mu
darse a maim de Maria ana a suas
casas
de seu Veedor de V m foi porque como he muy
velhas e
muy doida e mariana não ha pode
sofrer e se eu quiser fazer alguma Cousa
en
casa não quero testimunhas esta he a
ocasião não outra asi Des nos de bom su
çeso //
V m Compre tudo e não se meta em
cheiros que os hei de comprar, eu, e por vida
sua de
que de Caminho que me faza mr
de mandar saver, de Dom fernando de acosta
un jentil
home do Visorrei se me fia na
cantidade de q V m gastou e porque este esta
ra longe
da Rua nova entrese no confei
teria e Pregunte Per Luis mendez comfei
teiro e digalhe se me quer fiar
en quenhen
tos cruzados este he homem humillde
de quem sera façil cousa Cobrar logo que eu
fugir