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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

[1654]. Carta de Sebastião de Andrade, noviço em mosteiro, para António da Fonseca, capitão.

Autor(es)

Sebastião de Andrade      

Destinatário(s)

António da Fonseca                        

Resumo

O autor declara o seu amor ao destinatário e pede que interceda junto dos seus superiores para poder sair do convento e da vida religiosa.
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Coracam desta alma

Estimo, q este ache a Vm com saude em companhia De seus amigos q lla Vm tem fora Digo lhe a Vm q não a De Vm ter amigo como eu sabe nosso snor Como eu faço estas regras com tantas Lagrimas pella alma q tenho no corpo, q não tenho o meu sentido em couzas De deos senão em Vm do bem q lhe queria a Vm mas emfim senpre di dia e de noite esto com o sentido em hum Coracam q tenho como he Vm bem pode Vm busquar traça com q nos tornemos a fazer o q nos usavamos com Vm ei de morer e asim comfio em deos se eu daquellas vezes q Vm tevemos o q Vm sabe se eu me lla vice ainda avia De ser milhor porq eu avia de sofrer a que Vm me metese bem Dentroe faça Vm com q me eu saia da relegian fallando Vm Com meu pai q me tire do Comventto, e dizendo q Vm me vio cantar hum memento ca e pessame Vm a meu pai e digalhe Vm q me adestrara e q eu sei cantasr e q tenho huma vos de hum anjo q eu ja busquarei traça pera me cair com q não fique desonrado e Vm meta em cabessa



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