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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

[1555-1556]. Carta de autor não identificado para Sebastião de Castro, taberneiro.

ResumoO autor recomenda ao réu que não confesse culpas,ou que,se as tiver confessado, que lhe conte o que disse.
Autor(es) Anónimo412
Destinatário(s) Sebastião de Castro            
De S.l.
Para Portugal, Lisboa
Contexto

A presente carta encontra-se no processo de Sebastião de Castro. Sebastião de Castro confessou que casara, vinte anos antes, em Álcacer do Sal, com Maria Carvalha. Mais tarde, esta fugira para Itália, tendo estado fora do Reino durante quinze anos. Cinco anos antes de ser preso, Sebastião de Castro casou, em Lisboa, com Maria Fernandes. Três anos depois, Maria Carvalha regressou ao Reino, pedindo dinheiro ao réu em troca do seu silêncio. Acabou por ser denunciado e preso, em 1555.

Suporte um oitavo de folha de papel escrito no rosto.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 12050
Fólios 10r
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2312251
Transcrição Teresa Rebelo da Silva
Revisão principal Catarina Carvalheiro
Contextualização Teresa Rebelo da Silva
Modernização Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2015

Page 10r

Snor

fazeme m q me digais o q pasais ou se tends confesado e o q tends dito pq se não tends confesado nada nan cõfeses senão dize q este feito pendeo amte os coregedores q aqui q não dizes nada q ante os coregedores aves de responder e q visto tends hũa carta dos coregedores de seguro e se tiverds confesado asin mãdai dizer tudo o q temds dito e o q se pasar mãday a carta de seguro q lla tends e a reposta q mãdards meteo o esprito no foro do mante o da camisa ou en cousa q venha seguro q vos a vos pareca q nao no achem nỹgen e lla vay tintero e peceno de papell com q respondais



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