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1626. Carta de Diogo Fernandes, sapateiro e familiar do Santo Ofício, para Francisco Cunha, provisor e vigário-geral.
Author(s)
Diogo Fernandes
Addressee(s)
Francisco Cunha
Summary
O autor escreve relatando a sua incursão por outras terras em busca de fugitivos da justiça.
a outras partes e tudo isto foi feito de
baixo da jurdisão do juis de fora dizen
dose hiam do reino sem lisenCa Cada
hũ delles queria dar o dro nesario pa
estes gastos o vigaro deu des mil res
dos quais se gastarão tres e se lhe tor
narão sete o remedio que isto tem
he dar reguroso Castigo aos que os le
vão e se isto não ouvir aConteserão
bravas mizerias nestas partes porque
aquelles que fazemos o serviso do santo
ofisio somos tachados de mtos e os que
favoresẽ aos Cristãos novos são que
ridos de todos e conto a Vm hũ Caso que
o portador vio e foi que nos apartamos
elle e eu hũ do outro na rapoulla de Coa
elle avia de ir ao sabugal e eu a vilar
maor e a noute nos aviamos de ajuntar
em a villa de alfaates como ajuntamos
nesta serve de juis tem e demarquado
Cristão novo imteiro hũ filho seu foi reque