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Maarten Janssen, 2014-

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1626. Carta de Diogo Fernandes, sapateiro e familiar do Santo Ofício, para Francisco Cunha, provisor e vigário-geral.

SummaryO autor escreve relatando a sua incursão por outras terras em busca de fugitivos da justiça.
Author(s) Diogo Fernandes
Addressee(s) Francisco Cunha            
From Portugal, Guarda
To Portugal, Guarda
Context

Este processo diz respeito a Fernão Lopes Lameira e a sua mulher Mécia Nunes, cristãos-novos, naturais e moradores da Guarda, acusados de judaísmo. À data do processo, ambos se encontravam fugidos.

Diogo Fernandes, sapateiro e familiar do Santo Ofício, morador na Guarda, de 52 anos, foi testemunha da fuga de Mécia Nunes e de suas filhas, Grácia e Joana Rodrigues, durante a noite, com dois homens (o sobrinho de Fernão Lopes Lameira com o mesmo nome e Domingos da Siqueira), que as acompanharam. Por isso, Diogo Fernandes foi incumbido de achar o paradeiro de Mécia Nunes por um mandado do juiz de fora, pelo que foi até Castela e a outras terras sem conseguir encontrá-la ou a algum membro da sua família.

Support meia folha de papel não dobrada, escrita apenas no rosto.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Collection Inquisição de Lisboa
Archival Reference Processo 1249
Folios 20r-21v
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2301354
Socio-Historical Keywords Maria Teresa Oliveira
Transcription Leonor Tavares
Main Revision Catarina Carvalheiro
Contextualization Leonor Tavares
Standardization Catarina Carvalheiro
Transcription date2014

Page 20r > 20v

Pormita Des ache esta a Vm Com prefeita saude Como este Criado lhe dezeja. o portador chegou a esta Cidade sesta fra nove deste janeiro pellas outo oras da noute e pello que se vai desCobrindo achamos que esta molher Com sua filha se tinha saido as seiis duas oras antes que elle Chegase e seu marido mtos dias dantes o juis Com o vigaro geral forão de pareser que eu fose em seu alcanse o que fis indo Luis nunes tambẽ pois estava retendo e reColhido em boa paragem o vigaro e juis ordenarão que se seguisẽ ate onde quer que fosẽ por todos emtenderẽ ser esta boa preza nos fomos tomar as partes todas que desta Cidade ha pa Castella e as alfandegas sabugal vilar maor alfaates todas as mais varedas que han as partes levando homẽs que as sabiam e mandando outros



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