Representação em facsímile
1596. Carta de Diogo Horta, mercador, para o seu irmão, Fernão da Horta, mercador, tratante e banqueiro.
Autor(es)
Diogo da Horta
Destinatário(s)
Fernão da Horta
Resumo
O autor dá instruções relativamente à confissão que o destinatário deve apresentar na mesa do Santo Ofício e aos códigos que deve seguir para comunicar com ele.
sedo direis que esperaveis q suas Ms vos mandasem chamar pa ver se mas
vendo que não vos mandavão chamar vos vinheis acuzar guardando
sempre de dizer que eu vos mandei Recado nem escrito por via
de nimguem pq Isto e milagre oferecerse portador e buscar modo
pa vos escrever e tãobem direis que voso cõfecor volo aconselhou q
Me vieses acuzar do que vos avia dito dando pro Conta ao cõfesor p
q se lho perguntarem mandandoo chamar diga que sim vos mãodou
e querendo vos q venha Comvosquo vinde perguntarme eis q se eu vos
não quero acuzar q nẽ vos de mĩ a Isto vos digo q e nesesario pa eu ter
vida pq quem me a mi acuzou q foi hũ mansebo que veo Comigo de Italia
q foi quem me emprestou o dro a quem eu dei nesta cidade os calcões de
pano q eu trouxe de Caminho pq eu lhe descubri Isto q digo nestes panos
e Como dixe hũa Couza deria de vos e per não ser prova bastante
vos não prendẽ esperando q eu vos acuze da culpa q eu tenho ẽ me
descubri a vos ẽ não me virdes acuzar e antes eu quero padecer mil mortes
que vervos preso hũa ora nesta prizam e ja não sinto tanto a minha
prizam Como algũs de Italia e de aunstradama pq quem a mi fes mal tãobẽ ela fara