O autor dá instruções ao destinatário para a condução da sua defesa e queixa-se daqueles que o acusaram.
Sor anto pinhro
no q escrevo a frca vera vm o q digo e assi importa saber daquellas mo
lheres o q digo e do mais e veja vm q couzas vẽ a mofinos e a quẽ
se acha falta de onrra, inporta apalpar o vao cõ os inquizidores e
se, as molheres jurarão cõtra o q elle jurou digo joão frz jurou, pa
receme q bẽ se lhe pode dizer q he hũ vilão o joão frz e q por es
tar por minha parte avexado, falou e jurou falco, e de como estava
avexado sabe po gomes q ẽ caza o conhece q era o caminhro, e consta
por autos q estão ẽ beja ẽ poder de anto colaço, e depois de estar ave
xado jurou. no mesmo escrito de frca digo o q à eu comigo
tenho ordẽ de dro e o Relicario de frca e outras couzas q as não
quis dar a ma andre nẽ ella tẽ nada mais q o q digo, vm tra
balhe por ver se lhe dão licenca pa me falar, dizẽdo q estão suas
sobrinhas peressẽdo e corrẽ Risco suas onrras, e fio po da silva
de sanpaio q he o snr prezidẽte he benigno ainda q ate agora
me não quis dar meza q pedia pa por cotraditas a joão frz e a
essas mossas, ẽfï snr eu creo q esta prizão não seria por
vm por amor de ds lhe pesso trabalhe nella, e mateus pexoto ba
rreto pode tudo. e mais qoando não a to de judeu, nẽ tos de