PT | EN | ES

Menú principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS5204

1829. Carta de José Rodrigues para Leocádia do Espírito Santo.

ResumenO autor escreve a Leocádia, falando-lhe das traições dela e do mal que ela lhe fez.
Autor(es) José Rodrigues
Destinatario(s) Leocádia do Espírito Santo            
Desde Portugal, Lisboa
Para Portugal, Lisboa, Aljube
Contexto

Leocádia do Espírito Santo, de 22 anos, vivia em concubinato com José Rodrigues. Estava grávida do seu quarto filho, tendo sido todos os outros entregues na Roda (instituição que acolhia os filhos ilegítimos e indesejados, ali entregues em segredo). Na ausência de José Rodrigues, a mulher introduzia outros indivíduos em sua casa, razão por que lhe foram furtados mais de 20 mil réis. Magoado, o seu companheiro acusou-a. Na prisão, Leocádia foi recebendo várias cartas dele, mencionando segundas oportunidades, mágoa, ameaças, condenação e despedida.

Soporte meia folha de papel dobrada, escrita em três faces
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fondo Feitos Findos, Processos-Crime
Referencia archivística Letra L, Maço 1, Número 19, Caixa 2, Caderno [1]
Folios [8]r-[9]r
Transcripción José Pedro Ferreira
Revisión principal Rita Marquilhas
Contextualización José Pedro Ferreira
Normalización Catarina Carvalheiro
Anotación POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Fecha de transcipción2007

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Senhora LoCadia. do Espirito. Santo

he munto triste. no fin de Eu ter Em minha minha Caza Cuatro anos i meio a Vmce i fazer toda a Confialdade de Vmce i trelhe grande amizade i agora Estar metida nesses traValhos i quen á meteu desinquietou não he capas de á librar. mais Vmce Como Senpre foi desãBorgonhada Con Capa. de mulher Capas. no fin de algun tenpo Senpre quis mostrar Eu Em em quen era pois não axaba Bastante. falssidade Vmce metre Em minha Caza Cuando Eu . não Estaba algus Sugeitos. fazer toda a Cualidade de pouCa Vergonha i brinCadeiras Con gitaras i Eu axando Em Caza a mes gitarra i Vmce dezerme q era de sseu mano i outras coizas mais pois ainda não lhe digo tudo Cuanto Eu ssei por não EmVergohaVergonhar mais a Vmce diante quem. lhe Lér. Esta Carta i Vmce não aXa bastante Crime Este Senão Carregarme Con tudo Cuanto Eu tinha Conprado pa me Sirbir i mais Vmce i V Eu pareÇeme q Vmce Cuidaba q trataba con algun brajeiro pois ssaba Saiba q apezar de q trataba con huma criança q ten hun palmo de cara mais agora Cuande prantar os Pés na Rua Ja a de Ser tenpo q Se ali me ajudar ainda q gaste 30 moedas Vmce a de hir pela barra fora pois p Eu anda nas galés por furtar 4 Pintos não he munto q Vmce ba degradada. i a pena q tenho he do q Vmce tras conssigo mais ainda ó a de parir adonde Esta pois amizade q Eu lhe tinha no q Ven a parar i quen a meteu nesses traValhos pareCeme q não he capas de a libarbrar. q tanben deVia Estar a ssonbra no Limoeiro tanta Culpa ten quen furta Como quen Conssente i desinquieta q helle Esta ferindo pois con hele a de lhe Custar a durmir con helle q Vmce á de ir dormir Con os pretos o para donde os menistros de gustiÇa a ssentenÇearen pois sso por Via de Vmce he q q me aConteCe Estas Estorias mais Vmce Senpre fes a sseu gosto i Con isto. Ads athe a pas geral.

O Snr figeiredo q lhe toCar gitarra adonde Vmce ou q a Venda para Libra a Vmce q lhe Sera preÇizo


Leyenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewVisualización por frase