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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0442

[1622]. Carta de Maria da Natividade para a irmã, Catarina de Paiva.

ResumenA autora envia à irmã, a quem trata por mãe, notícias suas e de sua irmã Jerónima dos Anjos, comentando o Natal, que se aproxima, e o frio que faz.
Autor(es) Maria da Natividade
Destinatario(s) Catarina de Paiva            
Desde Portugal, Coimbra, Mosteiro de Santa Clara
Para Portugal, Lisboa
Contexto

Processo relativo a Catarina de Paiva, cristã-nova de cerca de 45 anos, presa pela Inquisição de Lisboa por judaísmo em maio de 1623.

A ré foi presa juntamente com uma sua irmã, Guiomar Henriques, devido a um testemunho de Filipa de São Paulo, freira do Mosteiro de Santa Ana de Coimbra e irmã de Catarina e Guiomar, ela própria presa por heresia e apostasia pela Inquisição dessa cidade. Acusadas por Catarina de Paiva, as suas duas outras irmãs, Jerónima dos Anjos e Maria da Natividade, freiras do Mosteiro de Santa Clara de Coimbra, foram também presas, um mês depois.

É possível que as cartas inclusas no processo estivessem já na posse da ré por ocasião da sua prisão, embora o auto de entrega não lhes faça referência, ou que tivessem sido entregues por testemunhas no decorrer do processo. As cartas PSCR0441 e PSCR0445 foram escritas pouco tempo depois da prisão de Filipa de São Paulo, na véspera do Domingo de Pascoela de 1623, lamentando as suas autoras o infortúnio que daí sobreveio para a família.

Soporte uma folha de papel dobrada. escrita nas duas primeiras faces e com sobrescrito na última.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fondo Inquisição de Lisboa
Referencia archivística Processo 5625
Folios 13r-v, 14v
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2305658
Socio-Historical Keywords Mariana Gomes
Transcripción Mariana Gomes
Revisión principal Maria Teresa Oliveira
Contextualización Maria Teresa Oliveira
Normalización Catarina Magro
Fecha de transcipción2016

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A Cna de paiva mai e snora des gde

Minha mai E sñora da minha alma por Este coreo tivemos hüa de Vm q dentro na minha alma me alegrou por nos diser Vm q tinha agora as suas dores mais brandas o q de q demos mtas grasas a noso snor por quantas merces nos fas por o seu santo nasimento q lhas aquabe de tiirar tamanho mal não tem Vm q me Emcomendar porq Eu tenho particular cudado Esa noite de pedidir ao menino Jhus saude a Vm E emparo a Esa orfa( jeronima dos anjos fiqua agora com alguma melhoria queira noso snor q lhe fasa bem as fontes) Eu minha mai fiquo samgrada d ü cataro mto grande q me deu com freve mas fiquo milhor grasas a noso sro seja pa o servir( não poso ser nesta mais lar por fiquarmos afirmando pa o natal porq tenho mtas cousas q comtar a Vm sobre hüas disipolas q agora tenho) jeronima dos anjos q lhe não Esquesa a Vm o seu jubão porq vai mtos grandes frios, quando esta acheguar sera bespora de natal mto boas festas de noso sñor a Vms n alma E no corpo com mta saude( a snora guimar amriques que tanto monta Esta como sua por iso não no faso partivelcular q me emcomende mto a noso sñor q eu faso o propio) ana mtos recados( oje desasete de desenbro)

fa d alma ma da natividade

lembre a Vm q ando rota e fria e q se tivese de q compar o jubam q não ëfadava a Vm, noso sro nesa caza


Leyenda:

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