PT | EN | ES

Menú principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR0490

[1629]. Carta de Pedro Barbosa, forcado, para Martim Coelho Vieira, meirinho do cárcere do Limoeiro.

ResumenO autor avisa o amigo de que estão a acontecer coisas do Santo Ofício contra si, pedindo que não diga ter sido ele a dizer-lhas.
Autor(es) Pedro Barbosa
Destinatario(s) Martim Coelho Vieira            
Desde [Ourique], [Melides], Galé
Para Portugal, Lisboa
Contexto

Dentro do fundo do Tribunal do Santo Ofício existem as coleções de Cadernos do Promotor das inquisições de Lisboa, Évora e Coimbra. O seu âmbito é principalmente o da recolha de acusações de heresia. A partir de tais acusações, o promotor do Santo Ofício decidia proceder ou não a mais diligências, no sentido de mover processos a alguns dos acusados. Denúncias, confissões, cartas de comissários e familiares e instrução de processos são algumas das tipologias documentais que se podem encontrar nestes Cadernos. Quanto ao crime nefando e à solicitação, são culpas que não estão normalmente referidas nestes livros.

Martim Coelho Vieira recebeu dois bilhetes da parte de Pedro Barbosa, seu antigo preso e de quem ficou amigo, em que denunciava o pagamento de testemunhas para o acusarem a si próprio, Martim Coelho. Vendo que este caso teria interesse para a Inquisição, entregou os bilhetes à Mesa.

Soporte meia folha de papel não dobrada escrita no rosto.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fondo Inquisição de Lisboa
Referencia archivística Cadernos do Promotor, Livro 213
Folios 96r
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2318038
Socio-Historical Keywords Mariana Gomes
Transcripción Mariana Gomes
Contextualización Tiago Machado de Castro
Normalización Raïssa Gillier
Anotación POS Raïssa Gillier
Fecha de transcipción2017

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Ao sor martim coelho Vieira meirinho das Cadeas etta||eta

posto que vm me não meressa fazer lhe estas Regras nem darlhe, este avizo comtudo eu fasso, o que devo, a fo de quẽ sou, e a quem fui, a vm lhe emporta verme, pera o avizar, de serta Coiza que contra vm se tem feito, no camto oficio e emtendo se fara mais, se vm não acudirem eu fico, nesta galle deste se não saiba, porque asim importa etta

po Barboza

Leyenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewVisualización por frase