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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1448_copia

[1753]. Carta de autor desconhecido, provavelmente Luís António de Brito de Melo, para Manuel Rodrigues Leão.

ResumenO autor chantageia o destinatário para receber 60 moedas de ouro.
Autor(es) Luís António de Brito de Melo
Destinatario(s) Manuel Rodrigues Leão            
Desde Portugal, Lisboa
Para Portugal, Lisboa
Contexto

O réu deste processo é Luís António de Brito de Melo. Foi-lhe atribuída, a partir de reconhecimento de caligrafia, duas carta de chantagem a José e Manuel Rodrigues Leão, em que pede sessenta moedas a serem entregues ao Reverendo Prior de Santa Justa Alexandre Ferreira Freire. No dia 16 de junho de 1753, três dias após a data de escrita destas cartas, José Rodrigues Leão pediu audiência na Inquisição de Lisboa para ser ouvido. Denunciou o facto de ter recebido um escrito anónimo na porta da sua casa. Ao abrir o envelope, encontrou dentro dele as duas cartas e um recibo: uma das cartas dirigida a si, a outra a Manuel Rodrigues Leitão e o recibo a certificar que o dinheiro havia sido entregue pelo reverendo.

No fólio 10r-v há uma outra carta exatamente igual a esta, dirigida a José Rodrigues Leitão, mas que contém o certificado de reconhecimento de letra, atribuindo-se assim a autoria das ameaças contidas nesta correspondência a Luís António de Brito de Melo.

Soporte meia folha de papel dobrada escrita na duas faces do primeiro fólio e no verso do segundo.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fondo Inquisição de Lisboa
Referencia archivística Processo 518
Folios 11r-v, 12v
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2300393
Socio-Historical Keywords Mariana Gomes
Transcripción Mariana Gomes
Revisión principal Raïssa Gillier
Contextualización Mariana Gomes
Normalización Raïssa Gillier
Anotación POS Raïssa Gillier
Fecha de transcipción2015

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A sr Mel Rodrigues Leam auzte á sar sua mer Gde Ds ms ans eta Ao chafaris de Arroios Logo Logo M R fr gregorio Xer Godo

No dia 3 do prezte mez de Junho re huã de vmce fazendo-me compendiosamte elogio, meritis licat imparibus

Ao nego q em esse Rectisso Tribunal intenta saberse, respondo

Malachias Cordro meu vizo, e freguez conhece desde o tpo de rapazes q andavão no campo trabalhando pla inxada Manoel d' Olivra nal das Fraguas: casou e assistio mtos as em o sitio do Pereiro na Va de Srem casado primra vez com huã mer cujo nome ignora; mas sabe (e he bem publico) ella fugira pa Lxa aonde viveo licenci-osamte; causa por q acquirindo males fora pa o Hospital

Voou fama q esta tinha falecido: instarão mtos ao supposto viuvo q segda vez ca-sa-sse; pa effto do q foy a Lxa pa tirar certam do obito de sua primra mer; o q não conseguio; mas voltando pa o seu domicilio ajustou com seu vizinho em trez mil e duztos rs pa lhe apromptar, como apromptou, a certam; q intentava Recebeo-se com segda mer (cujo nome não souberão dizer) assiste no do sitio do Pereiro, como tãobem o do vizinho chamado o Pilatos de Alcunha, ql trouxe a certam O R P F Marques coadjutor em a frega do Salvador da da Va foy o q as recebeo- Appareceo (ou mandou per si outrem) a primra mer suspendeo-se logo o do Rdo do Offo de parocho; prendeo-se á ordem do M R Dezdor; e vigro gal o delin-quente vindo pa fora de villa na calçada do Monte, o q vio o do Malachias cor-dro e mtas mais pssas a qm logo se divulgou o delicto patrado

Consta q concluindo o do R Dor Dezor a devaça sobre o facto, chegou huã tta; e q jurara saber o delinquente a falside da certam; o q melhor constará dos depoimtos q considero ja terão sido remettidos a esse Rectisso Tribunal

Não tenho comunicação com o do R fr Dzor pa em tom de conversa indagar melhor o delicto; nem posso agora mais averiguar; porq todos em Srem me conhecem, e não quero dar occam de suspta; q isto era procurado de proposito

Estimarei mto suas felicides e mtas occes de mostrar q sou

De Vmce Mais Ao e subdo C Fr Manoel Frra Montro Azoya de cima 15 d Junho de 1784

Leyenda:

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