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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0675

1734. Carta de Manuel Soares de Vasconcelos, capitão de quadrilhas, para a sua mulher, Isabel Gomes da Veiga.

ResumoO autor escreve à sua mulher após receber uma carta sua, pedindo agora perdão por não lhe ter dado mais notícias e justificando-se com o argumento de a julgar morta.
Autor(es) Manuel Soares de Vasconcelos
Destinatário(s) Isabel Gomes da Veiga            
De Brasil, Salvador da Bahia
Para Brasil, Rio de Janeiro
Contexto

Manuel Soares de Vasconcelos foi acusado por crimes de bigamia depois de a sua primeira mulher ter tentado saber o seu paradeiro várias vezes ao longo de vinte e dois anos de ausência. Isabel Gomes da Veiga soube pelos banhos que o seu marido se casara novamente e escreveu-lhe duas cartas, uma em 1730 (PSCR0750) e outra em 1733 (PSCR0676), respondendo-lhe já da prisão Manuel Soares em 1734 (PSCR0675). As cartas foram incluídas no processo como provas de que o réu sabia que a primeira mulher estava viva quando se casou.

Suporte meia folha de papel escrita no rosto.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 7762
Fólios 4r
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2307848
Socio-Historical Keywords Mariana Gomes
Transcrição Mariana Gomes
Revisão principal Rita Marquilhas
Contextualização Mariana Gomes
Modernização Clara Pinto
Data da transcrição2015

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Minha amada mulher do meu coracão as lagrimas com q fasso estas não me dão lugar a responder a todos os pontos da vossa carta. perdoe Ds a joao frances q he cauza da minha e vosa ruina em publicar e dezerme q eras morta e vendome desemparado me sucedeo esta disgárca q algũa dia sabereis a targedia q sera despois q purgar meus - pecados com a sentenssia q me derem- estimo mto q seja meu sre Bernabe Cardozo Rebro q trate de recadar algũa couza q vos tocar ainda q seja pouco semper he bom fazer ja q u q ganhei toma o camo do meu infurtunio por agora não tenho. tempo senão pa horar Deus nosso sre permita me dura esta vida pa ainda vos hir lavar os peis com minhas lagrimas deus gde com saude e vida m a ea

9 de Janro de 734 voso marido mto amte verdro athe a morte Manoel Soares de vaslos

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