O destinatário da carta é insultado e ameaçado por andar a maldizer um padre da terra.
[1] | Caridade, metei a vossa lingoinha no Cu, ou
pon
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[2] | de hum freio na boca, e se não tiverdes algum que vos
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[3] | sirva mandaimo dizer, pa vos
mandar fazer hum
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[4] | q vos contenha no modo de falar, aliás
estais em
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[5] | maos lansois; porq eu ouvi dizer ao dito
Pe
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[6] | qdo veio a esta Cidade,
em q se falou em vós,
q
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[7] | esperava ocazião de vos agradecer os vossos elogios;
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[8] | lembraivos, q elle tem
amigos, e está na aceita
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[9] | ção de mtas pessoas de
bem nesta Cidade, e q o acre
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[10] | ditão mto e tambem he constante q o
Coronel de
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[11] | Guimaraens he seo Ao a qm
o mmo Pe communica os
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[12] | vossos dilirios, e
de outros, tambem, da vossa religião
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[13] | lembraivos q sois mto verde, como vos
chamou o do Coro
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[14] | nel, hua ves, q vos ameaçou com a cadeia, por seres
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[15] | bacharel,
daqui podeis infirir, q he mor perder
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por carta de menos, que por carta de mais: acom
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[17] | panhai com os bons; vede
o cazo que fazem de vós;
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[18] | lembraivos da supradita noute de Natal, em caza do
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[19] | referido
Joaqm Mel, em q toda a noute asociastes com
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[20] | o seleiro,
em q papastes por Albardeiro, e q cosmes
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[21] | tes á
meza em pe, como oficial de Albardas, sen
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[22] | do vós hum oficial de Malias:
tudo efeitos de
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[23] | vós seres hum verdugo contra o Pe de qm o dito
Joaqm
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[24] | Mel he mto amigo
Estas, e outras mtas notas q por
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[25] | falta de tpo vos
não relato, me tem ferido os ouvidos,
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