O autor tenta cobrar dinheiro ao destinatário, dando-lhe a alternativa de o ir angariar junto de terceiros.
[1] | Con seu Dinheiro de V m mas creo
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[2] | que he muito pouco pois Para duas mulas
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[3] | não ha;
e ja que cai em tam ma Reputacam
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[4] | com V m eu lhe darei Para que faza um
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[5] | Contrato com aquelle
homem V m já sem pe
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[6] | rigo ninhum justo a seu gosto de que fique
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[7] | satisfeito e não me de Dinheiro
e despois
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[8] | me dara Dous mill cruzados para que eu
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[9] | me posa curar e estar esperando minha vin
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[10] | tura e
V m Podera por ai fazer o que qui
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[11] | ser, e dizer V m que ten dado muito e não
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[12] | visto nada
Comfesolhe que tem gostado mas
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[13] | das tres cousas q V m me emcarrego agora
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[14] | nos ultimos
Dias quis mais Ver seos Cava
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[15] | los que velas e se V m se alembra sempre
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[16] | ficou Por V m o não se
ter feito ate agora
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[17] | e lembrolhe que não sam falas de tan gran
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[18] | de Principe Diçer que tem gastado pois
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[19] | save
as neçesidades q tenho pasado
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[20] | quatro meses ha que Pudera eu aproveitarme
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[21] | de muitas mãos
e tomar Dinheiro dellas que
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[22] | por pouco que forão estivera Vistido e oje
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[23] | estou dispido e com tam pouco
credito com V m
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[24] | que não uso Comfiar de mi çem cruzados me diz
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[25] | que faz muito bem de descomfiar
Pase embo
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[26] | ra que alguma hora savera V m que não sou
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[27] | Vilão // os
te e dois Covados de tafeta já
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[28] | lhe dise a
V m que são mister e para que não
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[29] | Repare em cinco tostoins quem gasta tanto
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[30] | que mais importa uma
Vontade desta mulher
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[31] | qdo a havemos mister que tam çivil dinheiro
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