O autor dá ao destinatário notícias sobre o que se passa na sua vila e sobre o decorrer da devassa que o arcebispo de Évora lançara contra ele.
[1] | Antes de vmce mo escerver no q vmce pode estar mto
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[2] | descansado o Amigo juzeph borralho da silva fiz
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[3] | prezente a onra q vmce lhe fazia do q elle ficou mto agra
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[4] | desido como bom amigo porq so elle sabe sentir to-
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[5] | das estas coizas com o sisso q eu a vmce como posuir-
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[6] | mos lhe farei prezente, ao sor Rdo pe fr. Mel me
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[7] | fara vmce da minha parte repetidas saudades e ao
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[8] | sor Dor frco de gouveia e abreu, e vmce veja se destas
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[9] | partes tenha em q o sirva me não poupe pois estou
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[10] | prontissimo em a vmce obedeser como seu maor deve-
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[11] | dor a pessoa de vmce a q Ds gde oje 7 de 8bro
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[12] | de 1706
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Amo e mto sirvidor de vmce
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Mel Carvalho Marques
E tem chigado a tanto estremo por não dizer medo
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[16] | q nem audiensias nem camaras se fizerão por se não
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[17] | temger o sino da camara em todo o tempo q o bispo
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[18] | aqui esteve, em o pulutimo dia q se elle avia de hir
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[19] | mandou o juiz pedir lisemssa pa o mandar ten
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[20] | ger, e isto com todo o seu entemdimto
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