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Maarten Janssen, 2014-

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1626. Carta de Diogo Fernandes, sapateiro e familiar do Santo Ofício, para Francisco Cunha, provisor e vigário-geral.

Author(s)

Diogo Fernandes      

Addressee(s)

Francisco Cunha                        

Summary

O autor escreve relatando a sua incursão por outras terras em busca de fugitivos da justiça.
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[1]
rer ao ouvidor nos vise pedir conta
[2]
das espingardas e pestoletes elle Como
[3]
Bom vasallo do cristão novo o fes a
[4]
sim ao qual eu respondi que bẽ saBia
[5]
quem o oBrigara a fazer aquella dili
[6]
gensia mas que nẽ asim saBeria quem
[7]
eramos o ouvidor nos fes m reColher
[8]
se neste Caminho emComtramos
[9]
valentão a Cavallo Com ho
[10]
mẽ de espingarda diante si e pelos
[11]
sinais que nos derão os homẽs que
[12]
levavamos do ftraje que elle hia em
[13]
masquarado nos Comvinha Conhe
[14]
sello Como fizemos este me fiqua
[15]
jurando pella pelle mas pormitira
[16]
Des que lhe pase aquella colera
[17]
numqua esta cidade esteve tão apa
[18]
relhada pa se fazerẽ boas diligensias
[19]
Como agora porquanto temos boas justi
[20]
sas porque todas são comformes o que num
[21]
qua teve

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