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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1622. Carta de Diogo Rodrigues de Oliveira para André Reinoso.

Autor(es) Diogo Rodrigues de Oliveira      
Destinatário(s) André Reinoso      
In English

Private letter from Diogo Rodrigues de Oliveira to André Reinoso.

The author gives his friend some news about his life and his business.

The defendant in this process is the cleric João de Oliveira arrested by the Inquisition in October 7, 1622. His parents, Tomás Rodrigues and Violante de Oliveira, New-Christians, had been arrested and released before. This time Tomás Rodrigues was arrested again, however, under the accusation of intending to flee the country. Two of his sons were not arrested, since they were abroad at the time, but all the other family members went to prison: his wife, his daughter, who was a nun, and another three sons, among which João de Oliveira. Only his daughter and one of the sons survived, all the others died in prison. Some of the letters in the process have been handed over to the Inquisition by one of the recipents, and others were found in the pockets of the defendant, when we was arrested.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Page 10r > 10v

[1]
ihs ma napoles 30 8bre 1622

Premita xpo ihs ache esta a vms com a saude pas e quietasão d alma e toda alegria que eu lhe

[2]
peso de comtino em minhas orasois pella de vm deste em q estão as cousas e as esperan
[3]
sas sertas q na sua queira ds seja a medida de meu desejo que serto eu não creio cou
[4]
sa algua sem pro o ver com os olhos emtão lhe poderei dar credito mas destas q vms me dão
[5]
por tão sertas queira xpo seja asim e sobre esta materia ei dito qto se podia diser e ainda
[6]
torno a repetir q olhem em q termos se poi as cousas e asim facão de suas pesoas q vejo q são
[7]
estas esperansas mais largas comforme vejo pellas suas q de ora em ora paso pella
[8]
memoria e não nos enganem emigos fengindo q depois q estejão emcravados o q xpo
[9]
não me deixe ver por sua mia divina lhe ão de meter a espada ate os punhos olhem pro o q
[10]
lhe comvem q premita ds q se queixẽ vms de mi e de minhas cartas e não eu de vms em
[11]
efto são cousas isto q me acabão a vida e me fas perder a pasiensia ds ma de q me vejo faltado
[12]
della e sostentarme em sua graca vms lhe advirto q olhem comforme se poi as cousas
[13]
asim fasão pois estão com as maos na mesa saibãose governar pellas chagas de xpo

[14]

No q toca a demanda do fisco estes sors escrevem aos 2 amigos q a percurem vms não vem desfaser sendo nesesario e tambem na de joão emriques fasão por me mandar os

[15]
papeis não sendo nesesario autenticos por notario pa q se estes srs qua quiserem faser
[16]
alguma cousa pa ter qua com q posa correr com elles qdo queirão o q lhe não toca nem
[17]
e seu e o cudarem vms q meu tio emtra nesta roupa pa repartir a perda por os 3
[18]
não lhe pase pola majinasão q meu tio não emtra em da roupa nem elle a de per
[19]
der cousa alguma pois lhe não toca asim vm fasa com q me venhão os papeis auten
[20]
ticos como retronou o seguro nem elle o fes porq serão qua nesesarios

[21]

aqui a novas como esta em bom ponto o negosio da corte premita ds de algum meo pa

[22]
q se saiba a verdade de cada e os maos sejão castigados tendo algumas novas de gosto
[23]
nolas mande com toda brevidade buscando os estraordinarios pa escrever porq aqui tive
[24]
uma carta de 10 de 7bro e a de vm e de 27 d agosto asim não se descudem em todos os
[25]
ordinaros de escrever do amigo F. C. não ei tido carta este correo nem fernão nunes
[26]
de roma premita ds não seja por algum emfortunio vms lhe escrevão q não deixe
[27]
faser pois me poi em comtengensia de mil disparates e pensamtos pois temos aqui
[28]
nova q naquella terra prendem ameudo e mta gente conhesida vm se não descudem

[29]


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