O autor dá notícias ao seu irmão, apresentando-lhe as suas contas e pedindo-lhe que o venha visitar a Madrid, com o seu primo.
[1] | que não posso hir viver a portugal sendo asi o viver so he morte
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[2] | e se eu não fiser conta de minha mai e hirmans aviera de mandar vir mendosa logo e se ellas se não resolven ei de man
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[3] | dar vir mendosa e seu mdo mas vejo que minhas hirmans estão
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[4] | corridas e como nũa cova sen justisa nen resão e con falsida
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[5] | des tão manifestas e ca vivirão ellas e vivirei eu e por ds
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[6] | que cuido emos de viver co mto gosto abastansa e quieta
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[7] | são e ca vera a verdade disto e estando so como estou
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[8] | sou salteado e roubado de continuo ds seja louvado con
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[9] | tudo, esta carta que aqui vai pera fernão de magalhais he de don
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[10] | gil ianes da costa que ora vai por presidente do desembargo do paso
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[11] | de a vm en mão propria de valho madrid a 23 de abril de 607
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gastão d abrinhosa
faso saber a vm que estou con notavel aflicsão porque meti comigo a hũ
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[13] | homen que veo de berberia tornarse cristão que foi la alcaide, o qual
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[14] | se chama Rui gomes correa e dis que he de serpa e ha quatro mezes que
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[15] | se esta curando de mulos e cansere e deilhe casa e cama de grasa
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[16] | e paso con elle o que ds sabe e não me quer diser de que gente he
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[17] | faso conta que me ten cativo e elle he hũ barbaro e con malisia não
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[18] | no posso ver fora e não me basta andar con carranca e não ver a
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[19] | casa dias ds me valha e me de pasiensia não me acontecera outra
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