PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR0057

[1500-1599]. Carta de Filipe Vaz Lobo para destinatário anónimo.

Author(s) Filipe Vaz Lobo      
Addressee(s) Anónimo315      
In English

Private letter from Filipe Vaz Lobo to an anonymous recipient.

The author reports to a court events that occurred with a New Christian whom he met while in detention.

The Inquisition archives contain, apart from the around 40 thousand individual proceedings ("processos"), a collection of scattered charges, for which the Inquisition "Promotor" had to decide whether or not to prosecute. Complaints, confessions, letters by the commissioners or about different stages of each proceedings are some of the document types that can be found in these books. This letter has been kept among such documentation. The envelope of this letter is truncated and unreadable, making it impossible to understand who the real recipients are.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

snors

eu como quer q são cristão velho e me doy minha nesta cadea da sidade/. não posso deixar de me hos dias pasados avera des ou doze dias esta mão a casa nova domde me mudarão pa aqui q cristãos novos prezos velho e houtro mãosebo abarcados e lhe tomarão as fazẽdas / este velho q se e mais me pgumtou p hus dous cristãos novos e se era eu seu parẽte delles dixelhe q si e q era tãobem dai a dous dias se veo a mim e me dixe q lhe emsinase não sabia nem o credo senão em llatim e mall e na sallve gregina dizemdome q lhe tinhão feito la não soubera q lhe avia ho corogedor de fazer houtra q me roguava q lhos emsinase e emsinãodolhos me tão sivell como aquella e baixa se lhe não metia mais / e asi me dixe q se o llevavão as casinhas q ho pgumtãodolhe eu porq q não dixese tall respomdeome q como elle se lla fose q todo lla se pderia e avera de pder poq sido de todos / mais dixe po hum cllerigo q aqui aõda estãodo os mãodamtos vimdo pasoãodo q cão aquelle / mais me dixe lhe eu q se lhe fisesẽ pregumtas outra vez q dixese q os mãodamẽtos q era poq era de novẽta anos dixe q não sua natura se a tinha fanada / mais me dixe dar duvida ho comer e aguastãodose elle dizẽdolhe eu q se não aguastase o comer senão per a nova ma q lhe avia de vir e tornãodolhe dixeme q era de lhe fazerẽ allgumas pgumtas outra a emtero dar não lhe vir ho comer pera q se fizese pasãodome pera esta casa de sima omde estou dizẽdo q po não ouvir ho q se amanhã fazia q era milhor q não aqui tornãodolhe eu a pgumtar poq dixeme q po iso q se fazia amanhã / histo tudo me dixe em minha comsiemsia q eu ho não vi senão alli nem conheso parẽte seu mais q isto poq ho escrevi a cõfesor fradinho da capucha q ho escrevese lloguo a vosasms / q se chama frei lho escrevo / o cristão novo se chama simão memdes ao poso do chão ao crosofisio não sei mais q isto e isto em minha allma eu lhe não quero mall nẽ no conheso a vs noso sor cõserve a vs a mim e me llivre desta salla da sidade hoje sabdo hesta aimda preso na pisão desta sidade na casa q omde estão outros mtos cristãos novos q elle como

Fellipe vaz llobo

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view