PSCR9391 1639. Carta de Dinis Correia para Manuel Duarte, padre.
Resumen O autor dá informações sobre diligências tomadas e a tomar relativamente à defesa de determinados réus.
Autor(es)
Dinis Correia
Destinatario(s)
Manuel Duarte
Desde
Portugal, Lisboa
Para
Portugal, Leiria
Contexto As cartas PSCR9389 a PSCR9392 encontram-se no processo do padre Manuel Duarte, de trinta e nove anos, natural de Leiria preso pela inquisição em 1639 por culpas de judaísmo. As cartas PSCR9389 e PSCR9391 foram escritas por Dinis Correia, morador em Lisboa e no verso da primeira e no envelope da segunda encontram-se os rascunhos das respostas (PSCR9390 e PSCR9392, respetivamente) do padre Manuel Duarte às mesmas. No processo de Manuel Duarte não há nenhuma referência ao motivo por que as cartas aí foram anexadas.
Soporte
duas meias folha de papel dobradas escrita no rosto da primeira
Archivo
Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository
Tribunal do Santo Ofício
Fondo
Inquisição de Lisboa
Referencia archivística
Processo 5355
Folios
7r, 8v
Online Facsimile
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2305372
Socio-Historical Keywords
Teresa Rebelo da Silva
Transcripción
Teresa Rebelo da Silva
Revisión principal
Raïssa Gillier
Contextualización
Teresa Rebelo da Silva
Normalización
Raïssa Gillier
Anotación POS
Raïssa Gillier
Fecha de transcipción 2016
Opciones de visualización
Texto : Transcripción Edición Variante Normalización - Mostrar : Colores Formato original <lb> Imágenes - Etiquetas : Clase de palabra POS detallado Lema Notas lingüísticas
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Ao Ldo mel duarte que
Ds gde na sidade de
Leiria
Lxa
Pax chisty
Sor
Bem tenho emtemdido o quanto
vos alegarieis com as novas do bom
subsesso q alcansamos na snca da snra
lianor gomes q o mesmo facam sendo
nossas e por essa rezão não vão novas de
las por ver se posso levalas e com custas
dobradas por emtrada pa q lhe caiba
na cabessa ao caldeireiro barbinha
e galego o q lhe eu desejo fazer mas
deixaimos a minha conta q hey de ver
se posso bem mallalhos como lhe quero ad
verty a snra lianor gomes q pa caza
do galego me não venda couza alguma
nẽ lhe consinta elle lhe emtre em caza
porq como elle tem tão pouqua vergonha
o fara hahy vay a snca da nossa velha
e de fora huma carta apostolica pa que o co
nego joão salgado seja o juis de tudo se
o vigario estiver inebido pella inibitoria
antão lhe podeis dar ao conego esses papeis
pa os dar a sua execusão em enqridor de e dizer lhe que lhe
mostre a carta e q lhe fique na mão a snca
por q não saiba o vigairo jeral de como
vay contra elles o direito q
as perdas e tendo falado com o vigairo facase escritos pa as freguezias pa q se apregoe
cna da veiga q eu ja fico apregoado e a anto de souzel q a procurassão não vinha em
forma pa por ella se fazer obra asim q ha de ser do modo q vay escrita da minha letra
e se la estiver o pe mel marques q emtendo sahira de caa quarta feira q a reconhe
ssa como notairo apostolico e se emtretanto não se tiver feito alguma couza com Anto
de abreu seja mel marques o notairo por ser mais autorizado a procurassão venha o mais
sedo q puder q Trca feira de caa atee tersa fra ds querendo ao Ldo e a vosso pai e aos
mais amigos a todos meus recados e q pessoalmte lhe beijarei as mãos
farei o mesmo a quẽ ds gde e livre com os
mais de todos nossos enemigos Lxa 4 de
fevereiro de 639 a
dinis Correa
emcomendo vos isso pa q a velha saiba o q ha de fazer
atee q eu va
Leyenda:
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