PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR1148

1585. Carta de Fernão Lopes, mercador, para Gaspar da Costa, imaginário e caixeiro.

Author(s) Fernão Lopes      
Addressee(s) Gaspar da Costa      
In English

Request letter from Fernão Lopes, a trader, to Gaspar da Costa, a carver and a packman.

The author begs the addressee to go and visit him on his part of the São Miguel island. He misses him and seems to imply that they had a falling out.

>In 1663, when he was nineteen, Fernão Lopes presented himself before the Holy Office and confessed the practice of Judaism. Unlike others in his family, his mother and an uncle who were convicted and burnt in an auto-da-fé, Fernão Lopes was set free. But twenty two years later, his neighbour and close friend Gaspar da Costa accused him again of Judaism, and added sodomy, one other practice that the Inquisition prosecuted. Two letters by Fernão Lopes were offered to prove it. The accused was arrested for two years, but a close investigation revealed that Gaspar da Costa was using the Inquisition to get revenge on his former friend, who was set free for a second time.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

ao snor gar da costa machynayRo na povoacão meu snor snor cõpadre

não sey a que ponha tamanho descuydo como vm tem quen esta espeRãodo por sua vysta he novas de sua vyachem he sosesos de la que serto não sey que dygua não me escrever hũas Regras por po afonso escrevy a vm não se descuyde deste que tão morto esta por sua vysta ho que me paReseRya vyr vm porque esta somana que vem espeRamos sayr ho padre bem he porque creo folguaRa o cre Loguo sua bỹda he yra vm ele seRa vyr vm que as obras obryguão as pas he tãobem queRo dizer a vm que todas as noytes por sonhos falo vm comendo bebendo dar muỹto cõtãoto senpre ho tenho no pensamto não sey que ysto he mto lhe peso cõpadre da mynha Lma que olhe ho mto que lhe queRo que mto ben ho sabe he que mo pague ho mesmo amor porque amor pede amor saudades me pom em mto trabalho he se não forão as ocupasonis he trabalhos que tenho não deyxara de yr por nhua vya a ver vysta que tãoto dezeyo não me paRese podeRey sofrer ysto mto mas tudo quão zão meus pequados venha he fỹcho nesta quarta o que quyzer que eu não estou pa yso que os olhos não dey p falar o coracão mhe por yso não sey o que escrevo he ou a ler a mynha comadre notea la que eu não sey o que escrevo. o meL de mygeL Roiz me mãode he o fyado de qual do zousa no mais senão que me encomende na merce bencão de mynha comadre he que Ca mendez lhe mãoda mtas encomendas que não ten ja na Rua nada de gosto todos estamos como sordos nen tenho quen fale nen quen comonyque e cõfyo en ds aỹda nos a de cõseder ho que dezeyamos de seu cõpadre mais que yrmão fernão lps

todos fyquão de saude pays he yrmãs


Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view